Hyundai Creta: lojas têm apenas versão básica antes da mudança de geração
A Hyundai está aos poucos revelando pedaços, equipamentos e novidades da segunda geração do Creta, marcada para ser lançada na segunda quinzena de agosto. E a rede de concessionários já reflete a mudança com o fim das versões mais caras.
UOL Carros consultou uma série de revendas da marca na grande São Paulo e também em outras regiões. Todas as lojas oferecem apenas a versão de entrada, Action, e confirmam que a montadora não está mais aceitando pedidos das demais versões, o que deixou até clientes que estavam na fila de espera sem o carro.
Poucas concessionárias consultadas tinham outras versões. Nas que havia algum Creta que não fosse a Action, havia apenas a opção de topo, Prestige, e com apenas uma unidade.
Em nenhuma das lojas consultadas o preço de tabela divulgado no site da Hyundai, de R$ 99.790, estava sendo praticado. Os valores variavam entre R$ 98.300 a R$ 101.590.
Alguns exemplares eram oferecidos já equipados com acessórios da concessionária e que o Action não tem de série, como central multimídia, sensores de estacionamento, módulo de subida de vidro, protetor de cárter, entre outros. Esse exemplar, encontrado na Grand Brasil (SP), saia por R$ 104.540.
Na Hyundai Sinal, a concessionária ainda tinha um exemplar de ano e modelo 2021 que saia com um preço mais em conta: R$ 93.500, mas também era das unidades que ainda vinham com rodas de aço e calotas, enquanto as Action 21/22 tem rodas de liga leve de 16 polegadas.
Novo Creta
A segunda geração do Creta será apresentado na última quinzena de agosto no Brasil, mas já tem alguns detalhes confirmados pela marca para "esquentar" a chegada do modelo e atiçar a curiosidade do público.
Entre as novidades estão o visual bastante polêmico e que não é unanimidade. Para tentar amenizar as críticas, a Hyundai fez algumas mudanças na dianteira e na traseira em relação a versão mostrada na Índia e China, ficando similar ao modelo vendido na Rússia.
A Hyundai já confirmou também que o novo Creta terá teto solar panorâmico em alguns versões, painel de instrumentos virtual, central multimídia de 10,25 polegadas e vai carregar algumas tecnologias que já estavam presentes na primeira geração, como carregador de celular por indução e integração com Android Auto e Apple CarPlay.
A principal novidade é o sistema Bluelink. Ele permite, por meio de app no smartphone se conectar ao carro e controlar funções como ligar o carro a distância para antecipar a climatização, acessar a telemetria de consumo e autonomia e travar ou destravar o veículo, entre outros.
As versões mais caras virão com SmartSense, pacote que inclui frenagem autônoma de emergência com alerta de colisão frontal e detecção de pedestres, alertas de saída da faixa de rodagem e de ponto cego e detecção de fadiga do motorista. Desde as versões de entrada contará com seis airbags para encarar a concorrência, como Volkswagen T-Cross e Chevrolet Tracker.
O acabamento terá uma melhora substancial, com mudança no visual das peças e também na qualidade, que sempre foi um ponto fraco do Creta, que se destaca muito por conta do espaço interno e de porta-malas.
Sob o capô, o modelo vai manter por enquanto o 2.0 flex de até 166 cv e vai aposentar o 1.6 flex de até 130 cv e 16,5 mkgf pelo 1.0 turbo de até 120 cv e 17,5 mkgf que já está presente na família Hyundai HB20. O câmbio continuará sendo o automático de seis marchas.
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