Novo Hyundai Creta: prós e contras do SUV compacto ante aos rivais
Na próxima semana, o Hyundai Creta será apresentado ao mercado brasileiro em sua segunda geração. Apesar de manter a mesma plataforma do primeiro, as mudanças são profundas o suficiente para que ele seja chamado de uma nova geração.
O modelo chega com pequenos retoques escolhidos para o Brasil em seu visual polêmico a primeira vista e no mais atenderá às ruas brasileiras com o mesmo conjunto oferecido pela marca na Rússia.
Mas como ele se sai perante aos concorrentes do segmento que acabaram de mudar ou que estão ainda "frescos" no mercado, como o Nissan Kicks, Chevrolet Tracker e o Volkswagen T-Cross? É o que vamos pontuar com base no que sabemos do modelo até agora.
Design
De todos os concorrentes, de longe, o Creta terá o visual mais chamativo e também diferente de todos. O modelo pode ser polêmico, mas também dá personalidade ao carro.
O Kicks vem na sequência. O modelo conseguiu melhorar a receita que tinha e perdeu a cara de "fofinho" que ele tinha até então. A nova linguagem visual da Nissan deu mais personalidade ao SUV e permitiu que ele se destacasse mais na multidão de SUVs compactos.
O Volkswagen T-Cross tem sim sua personalidade, mas ela surge mais na versão de topo Highline, também a mais cara, e que tem detalhes que fazem as linhas, às vezes insossas, ganharem mais vida, como a pintura biton e os apliques cromados pela carroceria.
O Chevrolet Tracker é o que tem o visual mais simples e comedido. O modelo tem poucos vincos pela carroceria, artifício de design que serve para dar até uma noção do carro ser maior em alguns casos.
Espaço
O Creta tem 4,30 m de comprimento, 1,79 m de largura e 1,62 m de altura na Rússia, medidas que não devem se alterar para o Brasil. O entre-eixos cresceu 2 cm em relação ao atual Creta, que tem 2,59 m.
O Nissan Kicks tem os mesmos 2,61 m de entre-eixos, 4,31 m de comprimento, 1,76 m de largura e 1,59 de altura. O Tracker é o menor de todos com 2,57 m de entre-eixos, 4,27 m de comprimento, 1,79 m de largura e 1,62 m de altura.
O T-Cross tem o melhor entre-eixos do grupo com 2,65 m. Em medidas gerais, no entanto os números são parecidos: 4,19 m de comprimento, 1,76 m de largura e 1,57 m de altura.
Equipamentos
O Creta terá uma série de funcionalidades novas, como frenagem autônoma, teto solar panorâmico, ACC, painel virtual, câmera à direita para evitar ponto cego e a central multimídia de 10,25". Terá o Hyundai Bluelink, que é o equivalente do onstar da GM também.
O Tracker é o mais equipado nas versões de topo. Tem central multimídia com integração Android Auto e Apple CarPlay sem cabo, carregador por indução, Wi-Fi com 4G a bordo, sistema de concierge e rastreamento OnStar, frenagem autônoma com alerta de colisão e alerta de ponto cego.
O Kicks na versão de topo tem como opcional equipamentos que são de séries nas versões mais caras dos rivais, como a frenagem autônoma, alerta de ponto cego, alerta de mudança de faixa, mas oferece câmera 360º e sistema de som Bose.
O T-Cross tem central multimídia VW Play que tem apps integrados, mas que precisa do 4G do celular para funcionar e tem o painel de instrumentos virtual, mas não traz os principais equipamentos de segurança ativa que alguns oferecem.
Todos tem seis airbags, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, sensores de estacionamento, luminosidade e chuva, além de chave presencial com partida por botão.
Motor e câmbio
O novo Creta vai estrear o motor 1.0 turboflex da marca que tem 120 cv e 17,5 mkgf - quando usado no HB20 - no lugar do 1.6 de 130 cv 16,5 mkgf. No topo, será mantido o 2.0 flex de 166 cv e até 20,5 mkgf. O câmbio será sempre o automático de seis marchas.
O Kicks tem apenas uma motorização que é formada pelo motor 1.6 flex de 114 cv e 15,5 mkgf. O câmbio é o automático CVT e apenas na versão de entrada o manual de cinco marchas.
O Tracker, como o Creta, tem duas opções de motores. O 1.0 turboflex de até 116 cv e 16,8 mkgf. O câmbio é um automático de seis marchas e apenas na versão de entrada há o manual de seis velocidades. No topo, o 1.2 turboflex de até 133 cv e 21,4 mkgf também com o automático de seis marchas.
O T-Cross é outro com duas opções de motores; na base o 1.0 turboflex de até 128 cv e 20,4 mkgf. Com esse propulsor o câmbio pode ser manual ou automático de seis marchas. Na variante de topo, apenas o 1.4 turboflex de 150 cv e 25,5 mkgf com o automático de seis velocidades.
Preços
Sem contar opcionais, o Nissan Kicks parte de R$ 96.040 e chega a R$ 122.490 na tabela de preços. O Chevrolet Tracker tem tabela que vai dos R$ 99.750 aos R$ 136.490. O Volkswagen T-Cross ainda na linha 2021, mas prestes a mudar para a 2022, custa entre R$ R$ 93.390 e R$ 139.890.
O Hyundai Creta, como não terá opção manual a partir de agora deve começar já acima dos R$ 100 mil e com todos os equipamentos na versão de topo deve se equiparar ao Tracker e o T-Cross com preço superior aos R$ 135 mil, sem opcionais ou acessórios.
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