Maverick, Transit, nova Ranger: o que Ford trará para cá nos próximos anos
A Ford saiu do Brasil enquanto fabricante, mas continua por aqui como importadora de veículos. A empresa inaugurou o novo momento com o lançamento do Bronco Sport, primeiro produto inédito no fim do primeiro semestre.
Agora a companhia prepara a chegada de outros produtos, como a nova geração da Ranger, a vinda da picape intermediária Maverick e o retorno da van comercial, a Transit.
Vamos falar agora sobre cada um desses produtos, todos importados, e de diferentes localidades. A Maverick, que será uma rival da Fiat Toro, usa a mesma plataforma do Bronco Sport, e virá do México. A Ranger continuará a vir de Pacheco, na Argentina.
A van comercial Transit será montada em regime de CKD (completely knockdown) em uma fábrica da Nordex, no Uruguai. A Nordex é um grupo que é parceiro de diversas marcas no País sul-americano. Inclusive, será em uma planta deles também que Peugeot vai montar a picape média Landtrek, rival da Ranger.
Maverick
A Ford confirmou que a picape, que está fazendo um baita sucesso nos Estados Unidos, chega ano que vem ao Brasil, mas foge da resposta se o produto virá ainda no primeiro ou no segundo semestre.
O que dá para dizer é que se você gostou do Bronco Sport, mas queria que ele tivesse uma caçamba, a Maverick é a resposta. O interior é exatamente o mesmo do SUV médio da marca.
A grande diferença é o fato de a Maverick vir de série com trem de força híbrido de série. Combina um motor 2.5 de ciclo Atkinson (que privilegia a economia, não potência) com um elétrico e, combinados, entregam 193 cv no eixo dianteiro com câmbio automático CVT.
Porém, para provar superioridade técnica, a Ford deve apostar no Brasil no mesmo motor do Bronco Sport: um 2.0 turbo, a gasolina. No Bronco Sport são 240 cv aqui no Brasil, enquanto nos Estados Unidos o conjunto rende 250 cv.
O câmbio para o motor 2.0 turbo é o automático convencional de oito marchas e o sistema de tração vai ser a tração integral sob demanda com modos de condução, como no SUV. Nos EUA, esse sistema é opcional na picape e o padrão é a tração dianteira.
Ranger
A picape média da Ford ganhou novas versões e até sistema de conectividade na linha 2022, mas está prestes a entrar no canto do cisne. O modelo vai ganhar uma nova geração, que já está em desenvolvimento e que servirá como base também da VW Amarok.
Ela manterá o conceito de cabine sobre chassi das picapes médias, que garante a robustez para encarar o trabalho e o fora de estrada.
Apesar disso, a plataforma será toda nova, mas terá itens que já estão na atual geração vendida nos EUA. O modelo vai perder o motor 3.2 de cinco cilindros turbodiesel de 200 cv.
A novidade será o motor 2.0 quatro cilindros, turbodiesel, que já estreou nos Estados Unidos. Ele vai ocupar o lugar do atual motor de topo na maioria das versões.
Esse motor é mais eficiente e também mais potente: são 213 cv e 50,9 mkgf contra 200 cv e 47,9 mkgf do atual 3.2. Ele ainda é menor e mais leve, reduzindo o peso na dianteira da picape e melhorando a eficiência geral. O câmbio é automático de 10 marchas.
A atual Ranger já é bem tecnológica com painel semi-virtual, conectividade e o app Ford Pass, além de frenagem autônoma de emergência e o leitor de faixa de rodagem, além do ACC (piloto automático adaptativo).
Transit
A Transit que veio ao Brasil importada da Turquia, entre 2008 e 2014, vai marcar seu retorno após o hiato de sete anos do mercado nacional. É de lá que virão os kits que serão montados no Uruguai.
Essa atual geração, que é líder de mercado na Europa, desde 2014 quando foi lançada, deve vir ao Brasil exclusivamente com o motor 2.2 turbodiesel de 160 cv e cerca de 39 mkgf. Ele é utilizado nas versões de entrada e intermediárias da Ranger, como a Black.
Na Europa, o modelo usa um moderno motor 2.0 turbodiesel de até 170 cv que pode vir com câmbio automático ou manual de seis marchas. Além disso, conta com sistema start-stop e sistema de Arla32, que ajuda a neutralizar as emissões.
A van será comercializada em versões de transporte de passageiros e também de cargas, dois filões bem vantajosos no mercado brasileiro e que tem como líder a Renault Master - com sobras.
Mustang Mach-E
O SUV elétrico que muitos consideram uma heresia por usar o nome do esportivo de motor V8, também é cotado para o Brasil. O modelo viria para brigar com os elétricos das marcas de luxo, como Jaguar, Audi, BMW, Mercedes-Benz e até Porsche no preço.
O crossover elétrico traz autonomia de até 610 km com uma carga, dependendo da bateria, e potência de até 351 cv na melhor configuração que tem tração nas quatro rodas, com um motor elétrico em cada eixo.
Na versão mais básica, a tração é apenas traseira, a potência varia entre 269 cv ou 294 cv com apenas um motor e a autonomia menor ainda é de bons 440 km com uma carga.
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