Veja 5 carros 'caretas' que têm legião de clientes devotos no Brasil
Há alguns carros que visualmente são bem "caretas": não têm muita graça no visual. Porém, esses veículos contam com fã-clubes e clientes tão fiéis que muitos nem pensam em comprar outro modelo.
Separamos cinco automóveis que não se destacam pela aparência e até são chamados de feios, mas atraem por outras qualidades, como confiabilidade mecânica, baixo custo de manutenção e amplo espaço interno.
Alguns foram campeões de vendas quando novos e continuam fazendo sucesso no mercado de usados. Outros nunca venderam muito bem, mas têm a sua parcela de fãs devotos.
Seja qual for o modelo, os exemplos dessa lista têm algo em comum: para seus donos, a função sempre vem sempre antes da forma.
Honda Fit
O monovolume da Honda sempre se destacou por diversas qualidades, mas sua aparência nunca foi um ponto forte.
Para compensar, o bom espaço interno, a possibilidade de modular o interior e a mecânica confiável, a par dos rivais da Toyota, compensam com folga essa deficiência.
Apesar de ser uma referência no que se refere à versatilidade, o Fit está em sua terceira e, aparentemente, derradeira geração no Brasil.
Será substituído pelo novo City hatch no ano que vem, enquanto o WR-V continuará disponível aqui.
Chevrolet Cobalt
Com apenas uma geração no Brasil, que saiu de linha para a chegada do Onix Plus, o Cobalt é outro carro que não traz ousadias na aparência. Seu mérito é outro: oferecer muito espaço para os ocupantes e trazer porta-malas generoso.
O sedã logo ganhou a atenção de famílias com filhos e também de taxistas em diversas praças.
O acabamento não é o ideal, mas o confiável motor 1.8 e o câmbio automático formam um conjunto bom e prático. Na reestilização aplicada antes de sair de linha, o Cobalt até que deu uma melhorada na aparência, mas já estava com os dias contados.
Toyota Etios
O compacto da Toyota foi pensado para mercados emergentes, como Brasil e Índia. Por isso, seu foco é o custo mais baixo, tanto de produção quanto de manutenção.
No caso da produção, a Toyota apostou em um painel de instrumentos central, o que reduziu o custo ao atender simultaneamente mercados com mão inglesa (Índia) e com o volante no lado esquerdo (Brasil).
O design, de fato, não chama muito a atenção. Contudo, aos poucos o brasileiro se deu conta que, a exemplo do fenômeno Corolla, o Etios é confiável e traz bom consumo, mais construção sólida.
Antes de sair de linha este ano no Brasil, tanto o hatch quanto o sedã Etios receberam uma reestilização, que incluiu painel de instrumentos digital e melhorou marginalmente o visual um tanto insosso.
Nissan Versa
A primeira geração do Versa vendida no Brasil é tudo, menos atraente. Seu desenho, inclusive, nada tem a ver com o visual do irmão maior Sentra vendido na época - tampouco lembra a aparência do March, com o qual o sedã compacto divide plataforma.
Contudo, o Versa se destaca pelo ótimo espaço interno para a respectiva categoria, suficiente para acomodar cinco adultos confortavelmente, sobretudo no que se refere às pernas.
As qualidades não param aí: o Nissan Versa oferece conjunto mecânico confiável e porta-malas que faz os motoristas de Uber o amarem. Seu público cativo é tal que a geração antiga continua à venda no Brasil, rebatizada como V-Drive, após a chegada da nova, trazida do México - essa sim, bem mais atraente.
Renault Logan
A primeira geração do sedã não é considerada bonita. Só que o Logan, tão comparado a uma caixa de sapatos, na verdade chegou com um mantra: "Sou feio, mas funcional".
O Logan original, de fato, não brilha em quesitos como design e acabamento interno, mas é muito espaçoso e pensado em cada detalhe para não ser caro para consertar; o maior exemplo são os espelhos retrovisores, que podem virar no sentido contrário sem quebrar.
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