Agora a Nasa vem: Corcel Mustang mostra que brasileiro não tem limites
Dizem que a capacidade do brasileiro para se adaptar a diferentes situações, com uma boa dose de criatividade, deveria ser objeto de estudo da Nasa, a agência espacial norte-americana.
UOL Carros já citou alguns exemplos dessa criatividade quase ilimitada, acompanhados da frase "Agora a Nasa vem". Todos viralizaram nas redes sociais, como o VW Fusca inspirado no Hyundai Veloster e o Fiat Uno com seis rodas.
Encontramos mais um caso que merece a análise de cientistas: um Ford Mustang alternativo, com pintura alaranjada e placas de Varginha (MG), cidade que ficou famosa por supostos avistamentos de extraterrestres.
Olhando de longe, parece um dos clássicos, fabricado lá dos anos 1960 e que tem exemplares à venda por até cerca R$ 500 mil - valor próximo ao cobrado por um Mustang Mach 1 zero-quilômetro, que tem preço sugerido de R$ 545 mil.
O carro alaranjado exibe orgulhoso os icônicos faróis redondos e o logotipo do cavalo na grade; os para-lamas dianteiros também trazem o emblema do cavalo que dá nome ao esportivo, enquanto as laterais têm o vinco retangular característico dos Mustangs daquela época, além de uma faixa branca na parte inferior, perto da caixa de ar.
A traseira, por sua vez, conta com lanternas divididas em três seções retangulares, contornadas por um friso na parte superior - como em modelos dos primeiros anos de produção. Contudo, quem conhece o clássico esportivo norte-americano logo percebe: o veículo é um Ford, mas de maneira alguma se trata de um Mustang legítimo. Seria uma réplica?
Na verdade, é um Corcel II L 1981 customizado como se fosse um Mustang. Além do tamanho claramente menor, traz uma infinidade de diferenças em relação ao carro no qual se inspirou. A inspiração, aliás, não veio de um Mustang específico, já que o CorTang tem elementos de diferentes versões lançadas nos primórdios do muscle car - que estreou nos EUA em 1964.
As fotos reproduzidas nesta reportagem foram publicadas no Instagram e não sabemos mais detalhes sobre o projeto, tampouco quem é o dono do Corcel adaptado. Na seção de comentários, as opiniões são divididas e brincam com as diferenças abissais entre os dois veículos - que, além do nome de cavalo e da respectiva montadora, compartilham muito pouca coisa.
"Coitado do Corcel", disse um internauta.
"Ficou diferenciado", comentou outro.
"Era melhor ter doado o dinheiro para quem precisa", criticou uma terceira pessoa.
"Ficou muito legal. Só trocar essas rodas que passa fácil fácil por um clássico Mustang antigo", elogiou mais um leitor.
As fotos incluem o interior, cujo painel é diferente daquele que equipa o Corcel II de 1981, e o motor, que aparenta ser o 1.6 carburado original.
Vale destacar que o veículo de Varginha não é o único Corcel caracterizado como se fosse um Mustang no Brasil: em São Paulo, circula um Del Rey 1983 verde com carroceria conversível, transformada pela Souza Ramos, que também traz o cavalo empinado na grade dianteira e outros detalhes "emprestados" do pony car.
E você, o que achou do CorTang laranja? Vale uma visita da Nasa?
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