Após chips, escassez de magnésio ameaça parar indústria automotiva
Segundo especialistas, além do atual problema de fornecimento de chips semicondutores enfrentado pelas montadoras do setor automotivo, uma nova crise de abastecimento para as linhas de produção pode chegar em breve. A próxima ameaça para as fabricantes é uma escassez global de magnésio.
O material é usado em muitas ligas de alumínio, e pode antes do fim do ano ocasionar um fechamento quase que total de fábricas mundo afora, de acordo com o Financial Times.
Entre as peças automotivas feitas utilizando magnésio estão painéis de carroceria, rodas, eixos, blocos de motor, freios, placas de suspensão, tanques de combustível entre outras coisas. Assim, com alumínio e magnésio interligados, é alta a possibilidade de que uma crise de abastecimento possa ocorrer.
Assim como no caso dos chips, o problema está concentrado na China. 85% do fornecimento de magnésio do mundo é feito a partir do país asiático, que no momento passa por uma crise energética.
A cidade que mais produz magnésio na China, Yulin, acaba de ordenar o fechamento de 35 de suas 50 unidades de produção. Os 15 locais restantes foram instruídos a reduzir as operações pela metade, reduzindo drasticamente seu volume. A redução se alia a vida útil curta do magnésio, que se oxida com relativa rapidez.
Na Europa, com reservas podendo secar até o fim do ano, a situação pode mais uma vez ficar crítica. Já nos Estados Unidos a situação é um pouco mais otimista pelo fato de o país também ser um produtor global de magnésio, entretanto abaixo do nível da China.
Assim, a indústria poderia se reerguer a médio prazo com a situação da China melhorando. Entretanto, a ameaça de um problema global em breve segue sendo real.
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