Carros menos seguros: 10 modelos zero km ainda sem controle de estabilidade
O mercado nacional de veículos está muito melhor nos últimos anos, seja em tecnologia ou produtos. Mas ainda temos carros que são considerados pouco seguros à venda no Brasil, devido à falta de controle de estabilidade (ESP).
Os veículos abaixo deveriam mudar ou se aposentar a partir de 1º de janeiro de 2022 por não terem o sistema que passaria a ser obrigatório. Porém, graças a um lobby do setor, conseguiram prorrogar a data para 1º de janeiro de 2024.
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Esse adiamento foi conseguido devido à pandemia de coronavírus porque, segundo a Anfavea (associação que representa as montadoras), as paradas prejudicaram testes e homologações dos sistemas nos carros já existentes.
Independentemente disso, esses carros não têm um item que se tornou primordial para ajudar a melhorar a segurança dos veículos à venda no País e que conta inclusive na pontuação que apresenta em testes. Na lista, optamos por carros que não tem o sistema em nenhuma versão.
Honda City
Talvez o caso mais estranho da lista, o sedã da Honda não tem controle de tração em nenhuma versão à venda. Apesar disso, seu equivalente hatch e o SUV - Fit e WR-V, respectivamente - ganharam o sistema para se tornarem mais completos nos quesitos de segurança.
Há, porém, uma boa notícia: o modelo está prestes a trocar de geração, que será apresentada no fim do mês ao público brasileiro junto da sua versão hatch - e ambas virão com o ESP.
Renault Kwid
O pequeno compacto da marca francesa não tem o equipamento em nenhuma das versões à venda. Prestes a ganhar sua primeira reestilização, deve adotar o sistema junto para garantir sobrevida no mercado a partir de 2024.
Além da tecnologia e de novo visual, o subcompacto vai adotar o motor 1.0 três cilindros com a mesma configuração do Sandero, que tem comando duplo variável, e é mais potente.
Fiat Mobi
Rival direto do Kwid, o Fiat Mobi é outro subcompacto do mercado que não oferece o controle eletrônico de estabilidade. Ele é comercializado em três versões, todas com o motor 1.0 quatro cilindros, ou seja, o antigo 1.0.
Como subiu nas vendas nesse ano pandêmico, a Fiat deve estar trabalhando, como a rival Renault, em uma atualização no modelo para garantir que ele tenha vida após 2023.
Chevrolet Joy e Joy Plus
Os antigos Onix e Prisma, que continuam sendo comercializados com os nomes Joy e Joy Plus, também são outros modelos que não vêm equipados com o sistema eletrônico de segurança - diferentemente da nova geração, que oferece o pacote.
O antigo Onix é oferecido exclusivamente com câmbio manual de seis velocidades e o antigo motor flex 1.0 de quatro cilindros, enquanto os novos Onix trazem o 1.0 aspirado ou turbo de três cilindros.
Volkswagen Gol e Voyage
A família derivada do Gol, que inclui o sedã Voyage, também não é agraciada com controle de tração - a exceção é a Saveiro Cross Cabine Dupla, único modelo com o sistema.
Nem mesmo as versões automáticas de Gol e Voyage, que também são equipadas com o motor 1.6 de até 120 cv da Saveiro Cross, contam com o equipamento de segurança.
Fiat Uno
Com os dias contados dentro da gama Fiat e sem parecer ter força para virar o jogo contra os irmãos Argo e Mobi, o Uno é outro modelo que não tem controle de estabilidade. Ele chegou a ter na versão 1.3 Drive, mas que saiu de linha pelo preço elevado.
Fiat Grand Siena
Mesmo com uma renovação fortíssima de gama, a marca italiana sediada em Betim (MG) ainda tem alguns produtos bem antigos em linha, como o Grand Siena. O modelo foi lançado em 2011 no Brasil, com uma nova roupagem em cima do antigo Siena e entre-eixos maior.
Ainda em linha, mas cada vez menos importante dentro da gama, o modelo é oferecido com motores 1.0 e 1.4, mas não deve ganhar melhorias para ocupar espaço pós-2023.
Fiat Doblò
Um dos carros mais longevos do mercado nacional, o monovolume Doblò, que já teve até versão Adventure, também não é agraciado com o sistema de controle de estabilidade e nem deve ser, já que ainda é um carro da primeira geração do monovolume que nunca evoluiu no Brasil.
Vendido em versão única de passageiros, o carro que também tem versões comerciais supera os R$ 132 mil em São Paulo, onde a incidência de ICMS é maior que do resto do País.
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