Gol GTS: xodó de Phelipe Siani é irmão menos badalado de carro de Bonner
Antes mesmo de ganhar a vida aparecendo na TV, Phelipe Siani já era um apaixonado por carros. Hoje, como apresentador, ele pode realizar alguns de seus sonhos com quatro rodas, como é o caso do seu xodó, o Volkswagen Gol GTS 1988.
O modelo não foi o primeiro antigo a ocupar a garagem dele. Antes houve um VW Fusca que ele comprou em parceria com um amigo, como conta em vídeo no seu canal.
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Mas o GTS era desejo que, segundo ele, sempre chamou a atenção. O modelo é o intermediário, digamos assim, dentro da gama de esportivos do Gol.
Primeiro surgiu o GT, depois o GTS e por fim o GTI, primeiro da gama com injeção eletrônica. O GTI, inclusive, já tem superado a pedida de R$ 100 mil em anúncios e leilões.
Siani conta no vídeo toda a trajetória para conseguir ter o GTS e que procurou muito um carro que estivesse minimamente bom, mas não totalmente restaurado, por uma questão de preço.
O "achado" não tinha um histórico de batidas e, segundo ele, estava bem alinhado, o que era um bom começo para o seu projeto pessoal.
O apresentador não fez nenhuma alteração mecânica no seu xodó. Só a parte básica de mecânica, como a troca de fluidos, mangueiras, filtros e adição de uma nova bateria.
O carro, em geral, está em seu estado original e Siani diz que gosta de usa-lo em momentos de descontração, para relaxar, dirigir em vias sem semáforo, ouvir um som e pensar na vida.
Então, a única exceção moderna é o sistema de som com conexão Bluetooth e caixas novas, mas com o estilo das utilizadas na época sobre o tampão do porta-malas.
Na estética, Siani diz que trocou a grade, que estava detonada, os piscas e as lanternas. Para-choques e aerofólio foram restaurados para ficar com jeitinho de novo.
Gol GTS: a história
O intermediário da gama esportiva surgiu em 1987 e foi até 1993. Ele teve três reestilizações durante sua vida que mudaram alguns detalhes.
Destaques do GTS, que o exemplar de Siani mantém, são os bancos esportivos Recaro com extensor de pernas, a alavanca de câmbio com a "bola de golfe", o painel satélite, que deixava os comandos de luzes ao redor dos mostradores.
De 1987 a 1989 o motor era o 1.8 a álcool com carburador duplo e declarados 99 cv, ainda que testes da época tenham provado que o carro rendia mais do que isso na vida real.
De 1990 a 1993, o motor foi substituído por um 1.8, mas agora alimentado com gasolina e que ganhou também o catalisador, que passou a ser obrigatório de série. A potência declarada foi reduzida para 97 cv.
GTS ainda é o menos valorizado dos Gol "GT"
Apesar de os preços terem disparado e existirem anúncios pedindo até R$ 80 mil pelo Gol GTS, o modelo ainda é o menos valorizado e procurado dos três modelos da família Gol GT, segundo o especialista em carros antigos José Paulo Parra.
"Ele ainda não tem tanto apelo quanto o Gol GT e o GTI. O GT tem toda a importância histórica, que foi o Gol que deu certo, o carro pequeno com o motor do Santana, que é do modelo da coleção do William Bonner.
"O GTI é o GTI, né? Ele fez aquele alvoroço em 89, no Azul Mônaco (primeira cor lançada) de novo com motor do Santana, mas agora o 2.0 com injeção", completa.
De acordo com Parra, a pedida média pelo carro é na casa de R$ 40 mil a R$ 50 mil por um modelo que esteja totalmente em ordem, em perfeito estado de conservação.
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