BYD inicia venda de carros e quer produzir elétricos e híbridos no Brasil
A empresa chinesa BYD quer expandir seus planos no Brasil. A empresa que está instalada aqui desde 2014 com operação de ônibus e comerciais elétricos, chega agora com seus carros elétricos e quer produzir os elétricos e os híbridos plug-in aqui também.
O projeto começou com o lançamento do SUV elétrico Tan, que entrou em pré-venda hoje por meio do hotsite e começa a ser entregue no primeiro trimestre de 2022. Na sequência virá o sedã elétrico Han, que também já está pronto para o mercado nacional.
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O plano dos chineses é adentrar ao mercado brigando no segmento de alto valor agregado, ou seja, entre as marcas premium com seus elétricos, que são equivalentes em dimensões e capacidades e preços.
O Tan não tem preço definido ainda, mas o preço final ficará entre R$ 400 mil e R$ 500 mil, e chega primeiro em um lote de 200 unidades, mesma quantidade que terá o sedã nesse momento.
Para conseguir atender o plano de ter até 35 concessionárias no final de 2022 a BYD vai ter uma gama mais completa. Além dos dois elétricos, a empresa vai ter mais três eletrificados.
Nos primeiros seis meses do ano a estratégia é já estar com 15 concessionárias funcionando. Além de venda e pós-venda, os revendedores serão treinados para comercializar o ecossistema de carregadores e placas solares que a empresa também produz e comercializa.
Produção nacional é plano consolidado, mas depende de ressalvas
A BYD já tem um plano aprovado e consolidado para produzir no Brasil. A empresa já tem uma fábrica de chassi e de painéis solares em Campinas (SP) e de baterias para veículos pesados em Manaus (AM).
A implantação dessas fábricas gerou também a adoção ao Processo Produtivo Básico (PPB) que é a atender uma nacionalização mínima dos processos fabris e que, atualmente, já está em 35% nos chassi e 30% nas baterias.
Claro que isso depende ainda de uma série de fatores, mas há a estimativa de que seria preciso atingir uma média de vendas entre 10 e 15 mil veículos anuais para que se viabilize a produção local.
O porém desse projeto é que, segundo fontes, o projeto precisaria atingir esse "número mágico" de produtos produzidos sobre a mesma plataforma, para reduzir custos.
Se a produção nacional se confirmar nos próximos anos, com a fábrica de baterias já instalada aqui há até uma possibilidade de produzir as baterias para carros aqui, uma tecnologia que a marca batizou de blade, porque os pacotes são mais finos e tem menor risco de explosão em caso de perfuração.
Híbridos Plug-in podem ser flex
No primeiro momento, os carros híbridos plug-in que chegarão ao País serão apenas com motor a combustão a gasolina. Mas há expectativa por parte da companhia e estudos sendo produzidos e desenvolvidos para adaptação dos propulsores a tecnologia flexível.
A proposta é se aproveitar da redução de impostos que vão acontecer a partir de 2022 no Rota 2030 para carros híbridos flexíveis, de até 3% e que beneficiariam também os carros da marca.
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