Caoa Chery Tiggo 7 Pro ganha motor turbo e conteúdo para encarar Compass

A Caoa Chery foi uma das marcas que mais realizaram lançamentos neste ano. Além do Tiggo 3X, a marca trouxe o Arrizo 6 Pro. Só que, em meio a tantas novidades e diante dos bons resultados do Tiggo 5X, o Tiggo 7 parecia renegado pela fabricante.

Essa impressão acaba no fim de 2021 com a estreia do Tiggo 7 Pro, que chega para aposentar o antigo Tiggo 7 TXS. Além de um design mais moderno, o SUV médio ganhou nova motorização, mais itens de série e tecnologias até então inéditas no modelo.

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Equipamentos

Disponível em versão única, o Tiggo 7 Pro já está à venda na rede autorizada Caoa Chery pelo preço promocional de R$ 179.990. Segundo Henrique Sampaio, gerente de marketing da empresa, o valor deve ser mantido até meados de 2022.

A lista de itens de série inclui seis airbags, controles de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampas, câmera com visão em 360 graus, ar-condicionado digital com duas zonas de temperatura, direção elétrica, carregador de celular por indução, rodas de liga leve de 18 polegadas e freio de estacionamento elétrico, entre outros equipamentos.

O Tiggo 7 Pro oferece ainda um bom pacote de assistências de condução. Há alerta de colisão traseira (ativado também quando um veículo se aproxima rapidamente do SUV), alerta de tráfego cruzado traseiro, alerta de presença de pedestres ou veículos nas laterais (para impedir que os passageiros abram as portas) e sensor de pontos cegos.

Apesar disso, o SUV da Caoa Chery fica devendo alguns equipamentos. Não há piloto automático adaptativo, alerta de colisão frontal ou assistente de permanência em faixa. São itens presentes em concorrentes diretos e até modelos mais baratos de algumas marcas rivais.

Motor de Tiggo 8

No lugar do antigo 1.5 de 150 cv / 147 cv e 21,4 kgfm, a marca buscou o 1.6 turbo do Tiggo 8. Foi uma escolha muito acertada, já que o conjunto entrega 187 cv e torque máximo de 28 kgfm nas rodas dianteiras. Faltou apenas a tecnologia bicombustível, que era oferecida em seu antecessor.

Na prática, a motorização impressiona pela agilidade. Segundo a fabricante, são necessários 8,1 segundos para o Tiggo 7 Pro acelerar de 0 a 100 km/h. O SUV também agrada nas provas de retomada de velocidade, precisando de 4,6 segundos para sair dos 60 km/h e atingir os 100 km/h.

A transmissão automatizada de dupla embreagem de 7 marchas também veio do Tiggo 8 e se mostra bem afinada com o propulsor de 1,5 litro. A manopla, aliás, é do tipo 'joystick', ou seja, bastam leves toques na pequena alavanca para selecionar as marchas.

Assim como no Tiggo 8, a direção tem respostas prontas e a suspensão traz uma calibragem bem acertada que prioriza o conforto. Não é à toa, já que a engenharia da Caoa Chery recalibrou todo o conjunto, além de adotar novas molas e amortecedores.

Nas curvas, a carroceria não rola pouco como nos modelos da Volkswagen, mas também não inclina tanto assim. Já o nível de ruído dentro da cabine é muito baixo, fruto do isolamento acústico de qualidade.

Estilo mais refinado

Nem todo mundo curtia o design do Tiggo 7, que parecia um pouco 'deslocado' em meio aos últimos lançamentos da marca. Isso muda radicalmente com o Tiggo 7 Pro, que não esconde a inspiração no Tiggo 8.

A frente incorpora a grade frontal com apliques cromados, presente no Tiggo 3X e que também será vista no futuro Tiggo 5X Pro, que deve ser uma das primeiras estreias da Caoa Chery em 2022. Os faróis são bonitos e trazem iluminação full LED.

Nas laterais, a linha de cintura ascendente é acompanhada por frisos cromados que vão até as colunas "C", onde o desenho das janelas emula o efeito de "teto flutuante" tão presente nos lançamentos mais recentes da marca.

A traseira possui lanternas interligadas por uma barra de LEDs totalmente funcional, resultando em um belo efeito visual em ambientes com pouca luminosidade. Esse, inclusive, é o maior ponto de conexão visual entre os Tiggo 7 Pro e 8.

Interior é bem acabado e espaçoso

A cabine tem muita inspiração no Tiggo 8, tanto é que alguns elementos são os mesmos. Destaque para o acabamento de qualidade muito boa, tanto no uso dos materiais (inclusive os plásticos) como nos encaixes bem feitos. O painel de instrumentos traz o mesmo revestimento de couro presente nos bancos.

Por falar neles, os bancos dianteiros (que trazem regulagens elétricas) são confortáveis e envolventes. A posição de dirigir, porém, é um pouco alta (mesmo para um SUV) e alguns motoristas podem levar um pouco de tempo para se sentirem à vontade ao volante do carro.

O espaço interno é bastante generoso no banco de trás, mas existe apenas uma entrada USB para os passageiros que viajam lá. O porta-malas tem capacidade declarada de 475 litros e é mais generoso do que os 410 litros do Jeep Compass.

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