Honda e seu novo SUV: o que esperar do sucessor do WR-V no Brasil
A Honda vive renovação forte em sua gama no Brasil. Aposentou o Fit, renovou o City sedã e trouxe o "irmão" hatch para o lugar do monovolume.
No andar de cima, a empresa está com os CR-V e Accord totalmente renovados e em conformidade com outros mercados, além de esperar a chegada do Civic híbrido ao mercado para trazê-lo importado no segundo semestre de 2022.
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Além da renovação do HR-V em 2022, a marca também se prepara para a mudança do produto mais recente da gama: o WR-V, SUV compacto que foi pensado para mercados emergentes e é baseado no agora finado Fit.
O futuro do WR-V está definido. O modelo, que foi o terceiro mais vendido da Honda em 2021, já ganhou o conceito do seu sucessor e que não deve demorar para chegar por aqui.
Isso porque não faz sentido, em termos de mercado, manter o WR-V por muito mais tempo. Fonte com conhecimento do projeto falou que "a conta não fecha para a Honda manter em produção o WR-V, agora que o carro com o qual ele mais dividia componentes [Fit] saiu de linha".
A Honda sempre recusou a proposta de dizer que o WR-V era uma espécie de "Fit Cross", mas sim um novo produto por ter suspensão alterada em relação ao monovolume e design próprio de faróis e lanternas, por exemplo. Por outro lado, o interior era exatamente o mesmo, bem como a parte mecânica.
Como aconteceu com o próprio WR-V, o carro que irá sucedê-lo surgiu primeiro na Ásia: o conceito SUV RS. O modelo terá linhas mais parecidas com as encontradas nos City hatch e sedã, mas com apelo levemente esportivo.
As linhas dão ao conceito SUV RS um aspecto de "mini HR-V". A expectativa é que o nome do novo modelo seja ZR-V.
Enquanto o WR-V tem seus 4,068 m de comprimento, o sucessor deve ser ligeiramente menor. Quando dizemos ligeiramente, é a realidade, já que o carro terá que ter no máximo 3,99 m para atender também o mercado indiano, onde será uma peça importante e no qual carros com menos de 4 m tem menor incidência de impostos.
Como fez com o City hatch, a Honda não abrirá mão do conceito de Magic Seat que estava presente no Fit e também no WR-V - e é um dos sucessos dessa gama de compactos.
Outra coisa que o novo compacto oferecerá é o pacote Honda Sensing, como ocorreu com o City. Que inclui assistente de farol alto, frenagem autônoma de emergência e leitor de faixa com correção no volante.
Sob o capô, a escolha deve recair no mesmo 1.5 novo que estreou no City e City hatch, com 126 cv e até 15,8 mkgf, duplo comando de válvulas variável, injeção direta e câmbio automático CVT.
Como a Honda bem frisou no lançamento do sedã, "esse cliente não faz questão de desempenho, mas considera mais forte o bom consumo do conjunto, e o 1.0 turbo teria mais desempenho, mas em detrimento de um melhor consumo".
A chegada em 2023 só muda se tivermos problemas pandêmicos novamente no País. Em 2022 será a vez de HR-V e Civic híbrido, enquanto o sucessor do WR-V, com mais jeito de SUV e menos de crossover/monovolume, fica para o ano seguinte.
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