Renault Sandero RS sai de linha e ganha edição de despedida "Finale"
A Renault confirmou o fim do esportivo Sandero RS. O modelo que foi uma criação nacional em parceria com a divisão esportiva Renault Sport (RS) mundial está saindo de linha graças ao Proconve L7, nova fase de restrição de emissões, consumos e ruídos.
Para marcar o fim da produção, as últimas 100 unidades produzidas serão oferecidas como uma série especial, batizada de "Finale", mas mantendo o preço de R$ 99.290.
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A série virá com um kit de despedida para os donos que inclui um poster e itens da linha de vestuário, como boné, chaveiro, garrafa d'água e carteira, que será entregue após a aquisição.
O carro terá uma plaqueta numerada marcando o fim do esportivo nacional que pode ser afixada pelo próprio dono no painel ou guardada junto com o kit que vai acompanhar o carro.
A mecânica da série especial Finale não tem novidades: é o motor quatro cilindros, 2 litros, flex que rende até 150 cv e 20,9 mkgf quando alimentado com etanol. O câmbio é manual de seis marchas e a tração dianteira.
O Sandero RS foi desenvolvimento em cima do modelo nacional em parceria com a Renault Sport, divisão de esportivos global. O motor adotado para o hatch foi o 2.0 que equipava o Duster nas versões de topo antes da reestilização.
Lançado em 2015, o Sandero RS sai de linha tendo emplacado pouco mais de 4.600 unidades produzidas destinadas ao mercado nacional e aos países vizinhos, como a Argentina.
Morreu pelo Proconve L7, mas não só por isso
Apesar do Proconve L7 ser o responsável por "matar" o motor 2.0 que equipava o Sandero RS, o carro não se despede apenas por isso.
Muito se ventilou que ele poderia receber o novo motor turbo da Renault, o 1.3 turboflex de até 170 cv e 27,5 mkgf, que está no Captur 2022.
Apesar dos bons números do motor turbo, que deixariam o Sandero RS ainda mais divertido do que o atual, para a Renault Sport isso não era suficiente. A cultura da divisão esportiva é que não basta pegar um bom motor de linha e colocar em um carro com o emblema para torná-lo um RS oficial.
Ele teria que ser preparado além dos bons números que já oferece, e aí o custo de desenvolvimento versus a demanda pelo carro não fecharia a conta para um carro que não é oferecido globalmente e em outros mercado a base dele, o Sandero normal, até já mudou de geração.
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