Coleção de Bonner tem Gol cobiçado que já atingiu preços astronômicos
Apresentador e editor do Jornal Nacional, William Bonner "abriu as portas" de sua garagem na sua conta no Instagram. O jornalista publicou uma série de fotos dos modelos que já não habitam as suas vagas, "mas continuam todos provocando sorrisos por aí", como disse em um dos posts.
Além dos modelos que passaram e se foram, Bonner também postou alguns que ainda residem na sua garagem. Além dos já conhecidos VW Gol GT, Ford Escort XR3 e os VW Passat TS e GTS Pointer, ele apresentou um VW Gol GTI 1994 na cor branco nacar.
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Essa cor, usada em 1994, é uma das mais raras do GTI ao lado do preto universal, que tiveram poucas unidades produzidas já no final da carreira do GTI quadrado aqui.
O modelo é hoje a versão mais procurada e desejada de todas as cinco gerações do Volkswagen Gol no Brasil. Além de ser a versão esportiva, ficou marcada por ser o primeiro carro brasileiro equipado com injeção eletrônica.
Em eventos de leilões, o Gol GTI já atingiu valores que chegaram a R$ 120 mil. Alguns exemplares, segundo Denilson, da oficina by Deni, que virou referência em restauração de GTI e GTS, já pode ter chegado a R$ 200 mil em negociações.
O carro, claro, tem uma memória afetiva para aqueles que eram jovens na década de 1980 e viam o carro de desejo da maioria com seus bancos Recaro com encosto de cabeça vazados, sistema de som, entre outros detalhes de época.
Ele também marcou época ao colocar na moda as rodas "gota d'água", com a qual foi lançado em 1988, depois a orbital, usada em modelos da VW até hoje por donos, e a raiada da marca BBS. Com o aspecto quadrado, saiu de linha em 1994 para a chegada da segunda geração do Gol "bolinha".
De acordo com o especialista em antigos e empresário do setor José Paulo Parra, esses e outros carros do período da década de 1980 estão se tornando os neo colecionáveis, puxados pelo sentimento que leva antigos donos a buscarem esses modelos nos dias atuais para reviver sua juventude.
O GTI puxa a fila da valorização pela fama que criou-se ao redor dele e por, na época, ter sido referência de desempenho e esportividade para os jovens e amantes de carros.
Quando foi lançado, em 1988, o motor era o quatro cilindros de 2 litros, aspirado, e a gasolina que rendia 120 cv a 5.600 rpm e 17,5 mkgf a 3.400 rpm. O câmbio era manual de cinco velocidades. E atingia os 173 km/h de velocidade máxima.
Se para os dias atuais isso é potência de motor básico, na época ele era um verdadeiro exemplo de desempenho dentro do que havia e era oferecido no Brasil, o que aumentou o culto ao redor do carro.
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