Como Tesla foi capaz de atingir marca de 1,5 milhão de km rodados

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Ninguém tem dúvidas de que os carros elétricos vão dominar o mercado daqui a alguns anos. Contudo, esse tipo de tecnologia ainda é acessível para poucos, por conta dos preços elevados. Além disso, muitos ainda têm receio em adquirir um veículo a baterias por conta das deficiências na infraestrutra de recarga, especialmente em países menos desenvolvidos.

Além disso, por se tratar de uma novidade, é natural surgirem dúvidas sobre como é ter um automóvel elétrico durante longo período, no que se refere à respectiva manutenção e à durabilidade das baterias - que representam a maior parte do custo de um veículo do tipo.

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Pois o taxista alemão Hansjörg von Gemmingen, da cidade de Hornberg, diz ter rodado mais de 1,5 milhão de km com seu Tesla Model S P85, completados no início de janeiro de 2022. Para mostrar o feito, ele postou a foto do painel exibindo a quilometragem gigante na respectiva conta no Twitter.

Gemmingen há um bom tempo utiliza as redes sociais para mostrar o quão longe tem ido com seu Tesla, que estaria entre os exemplares mais rodados da marca nas mãos de um cliente.

Contudo, existe um detalhe importante: o Model S não teria atingido quilometragem tão alta sem manutenção constante e na configuração original.

Na verdade, aos 290 mil km, bem antes da marca de 1,5 milhão de km, as baterias que equipavam o sedã de fábrica pifaram e o proprietário precisou trocá-las por um conjunto provisório, com o qual Hansjörg percorreu mais 150 mil km. Foi então que o veículo requereu nova troca, recebendo as baterias que utiliza até hoje. O veículo chegou a 900 mil km em julho de 2019.

Para alcançar 1,5 milhão de km no hodômetro, o Tesla não necessitou somente da troca das baterias. Ao longo do tempo de uso, o veículo passou por três substituições do conjunto de motor, transmissão e módulo eletrônico.

Tudo isso comprova uma coisa: carros elétricos não trocam óleo do motor nem velas ou componentes de desgaste natural presentes em veículos convencionais, a combustão interna. Entretanto, demandam manutenção regular, que hoje não é nada barata, para que possam seguir rodando normalmente.

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