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CEO da Rolls-Royce dá declaração polêmica e atribui boas vendas à covid-19

Torsten Müller-Otvös, CEO da Rolls-Royce - Divulgação
Torsten Müller-Otvös, CEO da Rolls-Royce Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo (SP)

12/01/2022 15h57

O ano de 2021 foi um marco para a Rolls-Royce em seus 117 anos de história. A marca britânica de carros luxo vendeu mais veículos do que em qualquer ano, e de acordo com o CEO da marca, Torsten Müller-Otvös, isso não teve nada a ver com nenhum lançamento.

De acordo com ele, em uma declaração polêmica, isso ocorreu devido à pandemia da covid-19 e às mortes provocadas por ela. Isso teria lembrado as pessoas de que "a vida pode ser curta", o que acabou convencendo muitos a comprar os caros modelos da Rolls-Royce.

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"Muitas pessoas testemunharam pessoas em sua comunidade morrendo de covid, o que as faz pensar que a vida pode ser curta, e é melhor viver agora do que adiar para uma data posterior. Isso também ajudou bastante as vendas da Rolls-Royce", disse Müller-Otvös Financial Times.

A Rolls-Royce vendeu 5.586 carros em 2021, representando um aumento de 49% nas vendas gerais em relação a 2020. A idade média dos compradores acabou caindo para 43 anos. O crescimento foi liderado pela China e pelas Américas, que responderam por cerca de 30% das vendas, com ficando com Europa 20% e Oriente Médio 10%.

Os modelos mais vendidos em 2021 foram o Rolls-Royce Ghost (US$ 315 mil, cerca de R$ 1,7 milhão) e o Rolls-Royce Cullinan (US$ 330 mil, cerca de R$ 1,8 milhão).

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