Como guerra entre Rússia e Ucrânia pode complicar situação das montadoras
O crescimento das tensões envolvendo Rússia e Ucrânia vai repercutindo por todo o mundo, e com isso algumas montadoras - como Volkswagen, Mercedes, Renault e Stellantis - já se manifestaram quanto ao risco que suas fábricas correm na Rússia.
Segundo o site Automotive News Europe, a Renault teria mais a temer, já que tem uma participação na AvtoVAZ, responsável pela Lada. Segundo o CEO da marca francesa, Luca de Meo, grande parte das peças são adquiridas localmente pela fábrica, portanto a base não seria afetada aparentemente por uma sanção do Ocidente. Entretanto, o suprimento de semicondutores poderia ser um problema.
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Já o Grupo Volkswagen e a Stellantis, que têm bases em Kaluga - a 180 km de Moscou - fabricam diversos modelos no país. A Volkswagen constrói Tiguan, Polo e o Skoda Rapid no local, com a Audi montando Q7 e Q8 por lá, enquanto Stellantis e Mitsubishi operam no país conjuntamente uma fábrica que pretende exportar vans para a Europa.
Fornecedoras globais de montadoras, como Continental, Magna e Visteon, também têm bases na Rússia. Assim, estas marcas e fabricantes poderiam ser as maiores perdedoras no caso de possíveis sanções à região.
Além disso, a Mercedes recentemente investiu 250 milhões de euros em uma fábrica no país. Uma porta-voz da marca disse: "estamos muito preocupados com os desenvolvimentos recentes e esperamos que uma maior escalada possa ser evitada. Naturalmente, também levamos em consideração as sanções aplicáveis em nossas atividades comerciais com a Rússia."
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