Kadett GS: como esportivo icônico virou herança de família há três gerações
Carro que marcou época no início dos anos 1990, o Chevrolet Kadett GS das fotos traz, além de ser um marco como clássico nacional desejo de muitos, a história de passar por três gerações da mesma família: avô, pai e neta.
Advogada, mãe e piloto de baja e de rali, Amanda Castro é a atual dona do Kadett que está em sua família há mais de 30 anos. O Kadett GS que hoje pertence a Amanda tem cerca de 60 mil rodados e conta com um detalhe: bancos de couro.
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Na época do lançamento era uma personalização comum nos carros nacionais por meio dos clientes. Seu pai, Higino, que foi o primeiro proprietário e ficou com o carro por apenas seis meses, foi quem fez a mudança nos bancos esportivos que vinham com revestimento de tecido.
Do pai o carro foi parar nas mãos do avô, Milton. Recheado de lembranças, o Kadett era o carro de passeio da família, enquanto o novo proprietário tinha outro carro de uso diário.
Amanda conta que entre as lembranças estão um adesivo no vidro dianteiro. "Minha avó ia nos buscar na escola, então ela tinha esse adesivo que o colégio dava para ter acesso", diz.
Outra lembrança forte para Amanda eram as férias no Guarujá. "Como o carro tem teto solar, para nós era uma diversão ficar com o corpo para fora, em pé dentro do carro", conta.
Como era um carro de passeio, pouco foi feito no Kadett GS - que está todo original. Segundo ela, ele tinha apenas um pequeno retoque no aerofólio, enquanto no geral o carro já estava em bom estado.
No mais, apenas as revisões necessárias em um carro de mais de 30 anos, como troca de mangueiras, fluidos e pneus, por exemplo.
"Meu avô via o carro como relacionamentos de longo prazo", conta. Ele não se desfazia rapidamente dos modelos e por isso o carro acabou ficando por muitos anos na família. Amanda conta que só se lembra do avô com quatro carros em toda sua vida: Chevrolet Diplomata, Volkswagen Santana e Voyage e o Kadett.
História do Kadett GS
Kadett GS foi o antecessor do GSi. O modelo vinha com um motor 2.0 carburado, a álcool, que rendia originais 110 cv e 17,3 mkgf. Para conseguir encarar o Gol GTI que já tinha injeção eletrônica, a GM adotou um câmbio manual de cinco marchas com relações mais curtas, o que deixa o carro mais ágil.
Em um segundo momento, a partir de 1990, o modelo recebeu um motor 2.0 a gasolina e um novo câmbio com relações alongadas o que deixaram o mais confortável e com menor ruído do motor em velocidades de cruzeiro.
Um dos destaques do modelo era o coeficiente aerodinâmico de 0,30 cx, um dos melhores da época, o aerofólio e o acabamento preto na tampa do porta-malas, muito antes do Volkswagen up! TSI fazer moda com sua tampa preta, e as saídas de ar no capô.
Ele tinha ainda saída de escapamento dupla, rodas de liga leve de 14 polegadas e faróis de neblina acoplados ao para-choque. A partir do modelo 1991 ganhou também teto solar, que está presente no carro de Amanda.
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