Carro com pintura holográfica: moda conquista astro do Barça e brasileiros
O atacante do Barcelona Pierre-Emerick Aubameyang ganhou destaque nas redes sociais por seu amor por carrões. Além disso, o atleta faz questão de se diferenciar e costuma personalizar seus modelos com cores poucos usuais.
Aubameyang tem o hábito de "pintar" seus carros com tonalidades como dourado ou holografias. Na verdade, o atleta recorre a uma técnica que se tornou comum para dar um toque especial em automóveis esportivos: o envelopamento.
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A "pintura" holográfica virou moda não só entre famosos, como Aubameyang, mas também entre anônimos endinheirados - inclusive no Brasil. Vídeo que circula nas redes sociais exibe uma Toyota SW4 em Balneário Camboriú (SC) com o mesmo tipo de revestimento, que faz o carro mudar de cor dependendo do ângulo em que se observa a carroceria.
A técnica consiste, como diz o nome, em envelopar a lataria do veículo com uma película de vinil, sem alterar a pintura original.
Também conhecida como plotagem, o envelopamento pode emular desde pinturas mais convencionais até visual fosco ou perolizado - além de permitir a aparência holográfica que Aubameyang tanto gosta.
Uma das vantagens da técnica é a facilidade como é feita, se comparada a uma pintura convencional, que leva muito mais tempo para ser realizada, sem mencionar o custo mais alto.
Cores metálicas duram menos tempo
Películas de aspecto metálico como as escolhidas por Aubameyang pedem mais cuidados porque têm duração menor. As metálicas, como o dourado dos carros do atacante, começam a perder o brilho em cerca de cinco anos, enquanto películas mais comuns duram mais, dependendo da qualidade do material e da coloração escolhida.
De acordo com Douglas Alciati, responsável técnico da PSMAXX do Brasil, empresa especializada em plotagem de veículos, a única marca chinesa que hoje fornece vinil holográfico oferece até quatro anos de garantia - contudo, o empresário acredita que no Brasil deve durar no máximo três anos, por conta do sol e do calor intensos.
Segundo Alciati, o material holográfico é feito com base na técnica de casting, que é a mais refinada para a produção do vinil de envelopamento; materiais de menor qualidade e também os nacionais são produzidos usando o método chamando de calandrado, no qual o vinil é "esticado" para chegar na espessura ideal para aplicação.
O tempo necessário para o envelopamento, usando como métrica um sedã médio, é de dez dias em média - se for adotada a técnica que desmonta o carro para aplicação como se fosse uma pintura, inclusive em partes ocultas.
Já no caso da aplicação linear, que é feita apenas na parte externa, leva entre três e quatro dias, dependendo do modelo.
Caso o proprietário queira trazer o carro de volta para a cor original, o tempo para desfazer o serviço é o mesmo.
Envelopamento exige alteração no documento
Vale lembrar que, em caso de alteração de mais de 50% da pintura da carroceria, é preciso fazer a mudança na documentação do veículo.
Para isso, o proprietário deve fazer um pedido ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito) do seu Estado para modificar a documentação do veículo.
No caso dessas pinturas holográficas ou furta-cor, no documento vai constar a cor predominante. Como as holográficas têm predominância da cor prata, essa é a tonalidade a ser informada no documento.
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