Haval H6 será primeiro modelo da Great Wall vendido no Brasil
A Great Wall, marca chinesa que anunciou recentemente sua chegada ao País, confirmou qual será o primeiro produto a desembarcar por aqui: Haval H6.
O SUV H6 é da submarca Haval, que está em sua terceira geração e será o carro de início da marca aqui no Brasil. O modelo é um SUV médio e vai competir na categoria de Jeep Compass, Toyota Corolla Cross, Taos, por exemplo.
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Como antecipado pela companhia, a ideia é fornecer apenas modelos eletrificados aqui no Brasil. No caso do Haval H6, o modelo virá com duas opções de tecnologia híbrida.
A primeira é a plug-in, que é o híbrido com bateria de maior capacidade e que pode ser carregado pela tomada, a segunda é o híbrido convencional, como os Corolla sedã e SUV, que recarregam uma bateria menor pelo motor a combustão e rengeneração da força de frenagem.
De acordo com a Great Wall, o Haval H6 pode vir com até 430 cv e 77,7 mkgf, dados ligados ao híbrido plug-in, certamente. Com esses números, o Haval H6 pode acelerar de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos, segundo a marca.
Quais as outras submarcas que virão?
A Great Wall vai oferecer no Brasil, além da Haval, que é focada em SUVs mais urbanos, a Tank, que tem uma pegada mais off-road de luxo nos produtos e a Poer, submarca dedicada à produção de picapes.
Os produtos serão fabricados na recém-adquirida fábrica de Iracemápolis, no interior de SP, que pertencia a Mercedes-Benz até o final do ano passado.
Na fábrica, a Great Wall pretende, após remodelações, tem capacidade de produzir 100 mil unidades por ano e com isso criar cerca de 2 mil postos de trabalho diretos. A capacidade instalada será cinco vezes maior do que tinha com a Mercedes, que produziu ali Classe C e GLA das gerações anteriores.
O investimento anunciado pela companhia até agora foi de R$ 10 bilhões para produzir seus carros eletrificados por aqui, além da instalação de 100 pontos de recarga de carros elétricos nos grandes centros do Estado de São Paulo.
Híbridos e flex
Durante um anúncio, o CRO da GWM Brasil, Pedro Bentancourt disse que o desejo é que os carros híbridos da marca sejam também flexíveis, o que ajudaria os veículos a serem ainda mais sustentáveis usando etanol.
A fábrica da Great Wall tem foco de atender não só o Brasil com a produção, mas todos os países do continente americano, incluindo os Estados Unidos.
O executivo também confirmou que até 2023 deve ter um índice de 50% de nacionalização dos produtos que deverão ser produzidos aqui e para isso, a companhia já está em conversas com o sindipeças e outras associações que reúnem empresas sistemistas.
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