Por que o novo Honda HR-V brasileiro não será tão grande como o americano

A segunda geração do Honda HR-V é um dos lançamentos mais aguardados de 2022 com certeza. O modelo que fez sucesso no segmento de SUVs compactos assim que chegou, será uma das novidades no segundo semestre, mas com ressalvas.

O modelo que virá ao Brasil não é o mesmo que será oferecido nos Estados Unidos e cujo visual tem sido divulgado graças a sua revelação recente.

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A Honda decidiu por dividir o modelo, apesar da globalização de produtos que faz de todo mercado automotivo bem-parecido. E assim, o Brasil, ao lado da Europa e do Japão, ficará com o HR-V menor.

A primeira diferença está na plataforma. O nosso HR-V foi desenvolvido e será produzido sobre a mesma plataforma do City sedã e hatch, enquanto o modelo para EUA e Canadá usará a plataforma do novo Civic, sedã que em 2022 chega importado e híbrido ao Brasil.

Com isso, o HR-V americano tem entre-eixos cerca de 12 cm maior do que o HR-V brasileiro, que terá 2,61 metros. Ou seja, é uma considerável diferença que afeta o espaço do banco traseiro e também o porta-malas.

O uso da plataforma do City no HR-V reduz os custos da produção nacional, já que assim, a Honda terá três carros produzidos sobre uma mesma base o que vai tornar, em tese, a cadeia de fabricação mais eficiente.

Por aqui, outra mudança vai ser na motorização. No Brasil, o novo HR-V deve manter o motor 1.5 turbo que era vendido na versão Touring do HR-V e do Civic, e que deve passar a ser flex para ganhar mais mercado.

Nas versões de entrada, o 1.5 flex com injeção direta do City deve entrar em cena. O problema desse motor de apenas 126 cv é não entregar o que os antigos donos estavam acostumados com o 1.8 flex de até 140 cv em termos de resposta e desempenho.

Usando a base do Civic, o HR-V americano vai também compartilhar dos motores: o 1.5 turbo que foi melhorado para chegar aos 180 cv e o 2.0 aspirado de 158 cv, sempre a gasolina.

Ele vai virar um degrau entre o HR-V que nós conhecemos e o CR-V, SUV médio da marca, mas que aqui no Brasil se encaixa na categoria de médio-grande, caso de Equinox e Tiguan também.

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