Fora da caixa: 4 carros pouco lembrados e que são boas opções de compra
O índice de carros, SUVs e picapes mais vendidos é algo que chama atenção no mercado e aumenta a receptividade desses modelos.
Mas será que você tem que se prender a esses números ou pode comprar outras opções que são boas, porém, não têm o mesmo sucesso? UOL Carros reuniu quatro carros de variados estilos que são boas alternativas na hora de trazer um novo veículo para sua garagem.
Volkswagen Taos
Importado da Argentina, o Taos é disputado nas concessionárias. Contudo, o ritmo de vendas fica condicionado aos lotes que estão sendo trazidos. É por isso que o VW não consegue alçar voos maiores.
Vamos aos números no acumulado da Fenabrave no ano passado. Mais vendido entre os SUVs médios, o Jeep Compass teve 63.564 emplacamentos neste período, contra 11.737 do Taos. Uma diferença e tanto para um produto que pode concorrer em pé de igualdade com outros utilitários mais vendidos, entre eles o Toyota Corolla Cross.
O motor é basicamente o mesmo do primo menor T-Cross: o bom 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 kgfm, que vem associado ao câmbio automático de seis marchas. A tração é sempre dianteira, algo que o diferencia do Jeep, pois o Compass também tem opção de tração integral.
Seu desempenho é bom para a classe, sem ficar distante do mais forte Jeep Compass (185/180 cv e 27,5 kgfm), capaz de ir de 0 a 100 km em 9,4 s e chegar aos 206 km/h (com etanol), face 9,3 s e 194 km/h do VW, que leva vantagem no peso de 1.420 kg, contra 1.589 kg. Isso ajuda a equilibrar as coisas.
E quanto ao espaço? Os passageiros vão melhor nos 2,69 m do Taos do que nos 2,63 m do Compass, que reserva uma pegadinha no porta-malas de 476 l, mas que é medido pelo volume de água que comporta, enquanto o VW entrega 498 l na medida feita no padrão mais corrente de medição, que é feito com bloquinhos.
Citroën C4 Cactus
O Citroën C4 Cactus deixou de ser o único modelo da marca produzido em Porto Real, no Rio de Janeiro. Embora o novo C3 seja a menina dos olhos da atual fase do fabricante, o SUV compacto é um carro que poderia vender mais. Na comparação com o Chevrolet Tracker, que liderou o segmento em 2022 com suas 70.806 vendas, o franco fluminense teve somente 18.450.
Um deles é a mecânica. Nem tanto pelo motor 1.6 aspirado, que rende 118/115 cv e 16,1 kgfm (etanol/gasolina), e vem nas configurações que vão do Live ao Shine. A grande vedete é o 1.6 THP de 173/166 cv e 24,5 kgfm a 1.440 rpm.
É força de fritar os pneus dianteiros: 0 a 100 km/h em 7,7 segundos (com o combustível vegetal) e velocidade máxima de 212 km/h. Estamos falando de um SUV mais rápido que o VW Polo GTS, que cumpre a mesma prova de aceleração em 8,4 s e chega aos 207 km/h.
A configuração top conta com os assistentes de alerta de saída de faixa, sistema de frenagem automática e alerta de colisão. Um pacote que poderia ser mais completo, mas não destoa muito dos rivais.
Há pontos negativos. Com seus 2,60 metros de entre-eixos, o espaço para quatro adultos até que vai, no entanto, o porta-malas de 320 litros é muito pequeno para a classe.
Chevrolet Cruze Sedan
Você pensou em Toyota Corolla? Acho que é inevitável, uma vez que o sedã médio lidera com folga o tão desabitado segmento. Foram 42.887 unidades no acumulado do ano passado, enquanto o Chevrolet Cruze Sedan bateu em 8.517. O rival menos vendido bem que poderia ter sucesso maior, a despeito de estar no fim de vida.
Há bons argumentos. A começar pela motorização 1.4 turbo de 153/150 cv e torque de 24,5 kgfm, bem mais forte e esperto do que o 2.0 aspirado de 177 cv e 21,4 kgfm. Sua aceleração de 0-100 km/h é feita em 9 s e velocidade final de 214 km/h.
Ainda mais fundamental em um sedã, o espaço interno é beneficiado pelo entre-eixos de 2,70 m, que se soma ao porta-malas de 440 litros - poderia ser maior. Entre os itens de série, se destaca o wi-fi a bordo. Agora, se você deseja o Corolla Hybrid, não encontrará rivais em sua faixa de preço.
Renault Oroch
É difícil competir em um nicho próprio de mercado: picapes médias quase pequenas. Seria algo assim, pois a Oroch fica entre a Fiat Strada e Toro em tamanho. São 4,71 metros de comprimento e 2,82 m de entre-eixos. As rivais ficam entre 4,48 m/2,73 m e 4,94 m/2,98 m, respectivamente.
O resultado nas lojas favorece a marca italiana. A Strada foi o veículo mais vendido de 2022 com 112.456 emplacamentos, enquanto a Toro chegou a 49.567 unidades, um senhor banho quando vemos os 12.002 carros da Oroch.
Mesmo que não seja bem vendida, a Oroch aparece como uma boa opção no segmento, com versões de entrada e intermediária movidas pelo veterano 1.6 de 120/118 cv e 16,2 kgfm.
A diferença mesmo está entre as versões mais caras. A Oroch aposta no novo 1.3 turbo de 170/163 cv e 27,5 kgfm, que basta para ir de 0-100 km/h em 9,9 segundos e chegar a 189 km/h. As Stradas mais caras têm apenas o motor 1.3 de 107/98 cv e 13,7/13,2 kgfm, o que baixa esses números para 12,9 s e 165 km/h - sempre com etanol. Ambas contam com câmbio automático do tipo CVT, mas a Strada também tem manual.
Embora a cabine dupla de série faça diferença no conforto, o fato é que a Strada também ter cabine simples a deixa em uma posição de vantagem para aqueles que buscam usá-la no trabalho. São 1.354 litros na caçamba da Fiat, que, por sua vez, leva até 720 kg de carga total (incluindo tudo), em comparação aos 683 litros e 650/680 kg da Renault, que também perde para a competidora cabine dupla, que possui 884 litros, mas fica para trás na carga de 600 kg.
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