Frontier Attack: picape com foco em custo-benefício vale R$ 266 mil?
A versão Attack da Nissan Frontier se tornou referência quando o assunto é custo-benefício e apelo off-road para uma picape. A configuração é sempre caracterizada pelo visual aventureiro e lista mais enxuta de equipamentos, sendo uma opção interessante de veículo para trabalho.
Acontece que, com a inflação dos últimos anos, não há como dizer que a picape é barata. Na verdade, atualmente, não dá para adjetivar nenhum veículo com essa palavra, mas avaliamos a Attack para saber se ela realmente vale R$ 266.390.
A mecânica dessa configuração é a mesma das opções topo de gama: um motor 2.3 16V biturbo diesel de 190 cv de potência e 45,9 kgfm de torque acoplado a uma transmissão automática de sete marchas com modo sequencial. A tração tem opções 4X2, 4X4 High e 4X4 Low.
A linha 2023 da picape vem com importantes atualizações, agora são seis airbags e o sistema de freios passou a contar com discos nas rodas traseiras - que eram a tambor. Além da Volkswagen Amarok V6, a Frontier é a única a oferecer um sistema assim. A suspensão traseira é do tipo multilink com molas helicoidais que trabalha em conjunto com um eixo rígido - que ganhou novos ajustes nos amortecedores.
A caçamba também foi atualizada e está mais alta e com a tampa mais leve. São 2,5 centímetros a mais perto da cabine, e até 5 cm nas laterais, perto da tampa, o que aumentou a capacidade de carga, que tem capacidade para receber até 1.054 litros. A capacidade de carga do veículo é de 1.043 kg.
O que a Attack não tem?
A Attack não tem os equipamentos de conforto e assistência à condução das versões topo de linha, como banco de couro, partida por botão, borboletas para trocas de marcha manuais atrás do volante e alertas de direção. Justificável, afinal, ela custa R$ 50 mil a menos. É uma opção interessante para quem precisa do carro para trabalho, já que ela está preparada para todo tipo de terreno.
Como exclusividade, a versão tem detalhes aventureiros como grafismos exclusivos e acabamento em preto, como as rodas (que têm aro 17), maçanetas externas, retrovisores, estribos laterais e rack de teto, além dos faróis de máscara negra.
A boa parte que a experiência de condução não é alterada em relação às opções mais equipadas. As mudanças na suspensão tornaram a picape mais confortável e estável com a caçamba vazia. Um dos pontos altos do modelo são os bancos dianteiros com a tecnologia Gravidade Zero, que dá mais sustentação ao corpo em trajetos mais longos. Um item que faz a diferença, principalmente, na região lombar.
Mas para quem busca uma opção com vocação off-road e mais equipamentos, como alerta de mudança de faixa, sensor de fadiga, aviso de objetos no ponto cego, alerta de colisão frontal com frenagem de emergência e bloqueio do diferencial traseiro, tem a opção PRO4X, que custa R$ 317.790.
Attack inspirou rivais
O sobrenome Attack surgiu na linha Frontier no Brasil em 2005, quando a opção foi lançada pela primeira vez como série especial da antiga geração da picape. Em 2011, o nome retorna e passa oficialmente a ser usado como versão da linha Frontier.
A proposta de uma configuração preparada para todos os terrenos com tração 4x4 e com foco em custo-benefício inspirou outras montadoras a ampliarem sua linha de picapes. A Chevrolet trouxe para o Brasil a S10 Z71 (R$ 283.890) e a Ford lançou a Ranger Storm (R$ 263.390).
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