Novo HR-V: como ele se sai contra Renegade e outros SUVs mais vendidos
O Honda HR-V acabou de ser apresentado no mercado nacional. Ainda falta um pequeno detalhe: o preço. Esse dado será apresentado em um segundo momento, mas já podemos comparar as informações que temos com a dos seus rivais diretos. Os SUVs mais vendidos do mercado são Chevrolet Tracker, Jeep Renegade, Hyundai Creta e Volkswagen T-Cross, excluindo os utilitários médios.
Por mais que seja um mistério, o posicionamento de preços deve partir de R$ 140 mil, segundo apuração do UOL Carros. Isso pode deixar o Honda em um patamar de entrada um pouco maior do que dos seus concorrentes, um posicionamento "semi premium".
Motorização
Lançado apenas nas versões aspiradas, o novo HR-V conta com o mesmo motor do City. Trata-se de um 1.5 de 126 cv e 15,8/15,5 kgfm de torque (etanol/gasolina), sendo o câmbio sempre do tipo CVT (continuamente variável), que conta com sete marchas simuladas. Na prática, o propulsor aposenta o antigo 1.8 de 139/140 cv (gasolina/etanol) e 17,4 kgfm. É uma boa queda, porém, talvez o novo SUV talvez compense a economia de combustível.
Ainda cabe uma incógnita aqui: o HR-V 1.5 turbo começa a ser vendido apenas em outubro, e todos os seus dados mecânicos devem ser revelados em uma data oficial a ser definida. O que sabemos que o propulsor é flex e, com isso, deve render mais do que os 173 cv e 22,4 kgfm do seu antecessor, que era movido apenas com gasolina.
Quanto aos concorrentes, há também duas opções de motorização em quase todos. A exceção é o Jeep Renegade, que traz somente o 1.3 turbo de ótimos 185/180 cv e 27,5 kgfm, além de caixa automática de seis marchas.
O Chevrolet Tracker tem opções 1.0 turbo (116 cv e 16,8 kgfm) e 1.2 turbo (133 cv e 21,4 kgfm), enquanto o Hyundai Creta oferece o 1.0 turbo (120 cv e 17,5 kgfm) e o 2.0 aspirado (167 cv e 20,6 kgfm. Já o Volkswagen T-Cross também tem o 1.0 turbo (128/116 cv e 20,4 kgfm) e você pode levar ainda o 1.4 turbo (150 cv e 25,5 kgfm).
Tamanho e espaço
Sem ter mudado muito em tamanho, o novo HR-V tem entre 4,33 metros e 4,35 m (o turbo é um pouco mais comprido) e 2,61 m de distância entre-eixos. O senão é o porta-malas, que comportava 437 litros antes (no 1.8) e passou a dispor de 354 litros. É uma das menores capacidades do segmento compacto.
Vamos aos concorrentes. O Tracker tem 4,27 m e 2,57 m nos mesmos quesitos, enquanto o porta-malas leva 393 l. O Creta conta com 4,30 m e 2,61 m de entre-eixos. O T-Cross é um dos menores em comprimento, tem 4,20 m, mas compensa no entre-eixos de 2,65 m, além de levar 373 l de bagagem.
Já o Renegade exibe 4,26 m e 2,57 m, tendo bagageiro de 385 l, entretanto, o volume é medido com água. Se seguirmos a regra de preencher com blocos, o volume deve ficar próximo dos 320 litros originais. Este sempre foi um ponto fraco do Jeep.
Equipamentos
São quatro versões do novo HR-V: EX, EXL, Advance e Touring. Vamos pegar o básico como exemplo comum a todos. O Honda traz ar-condicionado digital, central multimídia de 8 polegadas (suporte a Apple CarPlay e Android Auto sem fio, algo que o Tracker vai perder), faróis de LED, freio de estacionamento eletrônico (tem auto hold, facilidade que segura o freio automaticamente no trânsito), câmera de ré, seis airbags e controle de velocidade em descida.
O melhor fica para o final: também há o Honda Sensing, que traz frenagem autônoma de emergência, assistente de permanência em faixa (com alerta de saída de faixa) sensor de ponto cego, controle de cruzeiro adaptativo, ajuste automático de faróis e o assistente para o ponto cego, que poderia ser para os dois lados, mas ainda se baseia em uma câmera do lado direito.
De qualquer forma, são itens que ultrapassam a maioria dos ofertados pelos rivais diretos. Mesmo que o Honda seja um pouco mais caro na configuração de entrada, talvez a diferença compense. O caso mais delicado é o do Tracker, dado que o SUV da Chevrolet deve perder itens básicos como Bluetooth e conexão sem fio.
O Creta Comfort fica devendo no capítulo dos assistentes de segurança ativa, e traz tais itens apenas nas configurações mais caras, da mesma forma dos faróis de LED ou ar digital.
Por sua vez, o T-Cross 200 TSI dispõe de frenagem automática e de cruzeiro mesmo nesta configuração - ainda há a Sense, contudo, ela é mais voltada ao público PcD.
O Renegade Sport custa R$ 131.835 e traz equipamentos interessantes, entre eles, a frenagem autônoma de emergência e faróis de LED, mas não há ar-condicionado digital, por exemplo.
Se o preço de entrada do novo HR-V se confirmar, será um páreo duro como foi em 2015, quando o modelo foi lançado no Brasil.
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