Como Fiat Uno foi anabolizado para fazer até sexo em novo filme brasileiro
Os amantes de filmes com temática automotiva têm uma bela novidade em cartaz nos cinemas: o brasileiro "Carro Rei", de Renata Pinheiro. No trama de ficção científica, estrelado por Matheus Nachtergaele, Okado do Canal e Jules Elting, um Fiat Uno ganha vida e é capaz de falar, ouvir, fazer política, se apaixonar e até fazer sexo com humanos.
O Carro Rei, a estrela do filme, divide o protagonismo com Uninho, personagem de Alexandre Lima e Luciano Pedro Júnior, um rapaz que desde pequeno tem o poder de se comunicar com os carros. Junto com o mecânico Zé Macaco, vivido por Matheus Nachtergaele, ele transforma um Uno que servia à frota de táxis de seu pai no rei dos automóveis.
A fábula, que se passa em Caruaru, em Pernambuco, debate a relação entre homens e máquinas. E para construir o personagem principal, se inspirou tanto em grandes oficinas de customização de veículos quanto em jovens youtubers que transformam carros em suas garagens, com uma tunagem mais caseira e "old school".
Para chegar até o Carro Rei, a diretora de arte Karen Araújo conta que o Fiat Uno foi substituído por um Fiat Elba, uma perua fabricada entre 1986 e 1996 e que tinha o compacto como base.
"Como a ideia era ser um carro rei, com porte maior, partimos para o Elba, que é basicamente uma extensão do Uno, como se ele tivesse se transformado e ganhado corpo. Todo o desenho foi pensado para que o veículo, em todos os lados, tivesse um semblante que lembrasse um rosto humano e com diversas personalidades", conta a diretora de arte.
Para criar as formas mais arredondadas do novo design, foi utilizado uma mistura de isopor e fibra, e ainda acrescentados faróis, alto-falantes e aerofólios em posições que lembrassem olhos, ouvidos e boca. "A execução levou cerca de um mês, mais o desenvolvimento do desenho e os testes, a idealização do carro aconteceu em dois meses e envolveu muita gente. É uma dedicação muito grande transformar um veículo".
Por dentro, o modelo foi todo estofado em branco para trazer mais sofisticação. A cor azul foi escolhida em um aceno ao sangue da realeza. Vários moradores de Caruaru, Pernambuco, participaram da pintura do Carro Rei.
Sexo automotivo
Uma das cenas que mais tem chamado atenção em "Carro Rei" é a consumação do romance do veículo com Mercedes (Jules Elting), uma personagem trans não binária. Há sequências de sexo entre humano e máquina, mostrando que o Carro Rei chegou ao ápice da consciência humana.
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