"Pessoas consomem imagem, não meu corpo", diz caminhoneira sobre OnlyFans
Caminhoneira há sete anos, Ana Carolina Silva faz sucesso nas redes sociais com conteúdo que mistura imagens de sua rotina de trabalho com fotos e vídeos sensuais. Mineira de 26 anos, "A Tal da Loira", como ela mesmo se autodenomina, chegou a 1 milhão de seguidores no Instagram e passou a fazer sucesso no OnlyFans.
"Estar no OnlyFans é uma demonstração artística. Estou mostrando meu corpo e ele é bonito, então isso é arte", afirma a caminhoneira em entrevista ao UOL Carros.
Ela explica que chegou à rede social seguindo uma indicação. "Queria complementar minha renda. Um amigo que também trabalha com a produção de conteúdo sensual me apresentou o OnlyFans e me mostrou o quanto faturava, por isso resolvi entrar para a comunidade."
Ana encarou certa resistência do namorado a seu novo trabalho, mas aos poucos conseguiu mudar essa percepção. "Ele dizia que terminaria comigo caso eu fizesse conteúdo explícito." Hoje em dia, ela conta que Aleson, seu parceiro, apoia a exposição e a aconselha a "aproveitar enquanto há lucro".
"Eu não sou prostituta. Tem uma grande diferença do OnlyFans para a prostituição. Não faço sexo com ninguém. As pessoas apenas consomem a minha imagem e não o meu corpo."
Atualmente Ana posa para fotos e vídeos sensuais sozinha, mas pretende gravar em dupla. "Penso em produzir vídeos com alguém, quero que seja com meu namorado".
Além de Aleson, a caminhoneira afirma que faria conteúdos com Sheilla Bellaver e Marcinha, outras caminhoneiras atuam como influenciadoras. "Gravaria tranquilamente com as meninas. Somos amigas e apoiaria se elas quisessem entrar na plataforma".
A mineira explicou o motivo do apelido que virou até @ nas redes sociais. "Muitas mulheres na minha cidade não gostam do meu jeito e acabam fofocando sobre mim. Elas me chamam de 'A tal da loira' e, quando resolvi criar meu perfil no Instagram, coloquei esse nome para confronta-las".
Ela relata que recebeu o apoio da mãe para o trabalho no OnlyFans, mas diz que seu pai não aprovaria a exposição caso estivesse vivo. "Ele queria que eu fosse advogada, com não gostaria que eu vendesse fotos e vídeos do meu corpo".
A vida profissional de Ana como caminhoneira começou aos 19 anos. "Meu pai faleceu quando eu tinha apenas 17 anos. Ficamos eu, minha mãe e minha irmã, que na época tinha três anos. Fiz vários bicos para sustentar a casa até me tornar caminhoneira". Foi o Aleson que me apresentou os caminhões. Quando começamos a namorar ele já estava na profissão. A partir deste momento fazíamos os frete juntos, até eu tirar minha carteira D para revezarmos no volante."
"Hoje tenho o carro dos sonhos, um Toyota Corolla Cross, mas tenho planos para o futuro. Quero comprar minha casa própria, ter uma Chevrolet S10 ou uma Toyota Hilux do ano. Criar ponto de apoio aos caminhoneiros em algumas estradas e ajudar a minha classe."
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