Sheila Bellaver se lança no OnlyFans após quinta filha e relação abusiva

Dois meses após o nascimento de sua quinta filha, batizada com o mesmo nome da mãe, a caminhoneira Sheila Bellaver já está de volta às estradas. Além de conciliar o ofício de motorista profissional com os cuidados com a pequena - que viaja na boleia em diversas ocasiões -, a influenciadora dona de um perfil com 2,3 milhões de seguidores no Instagram também administra uma conta de conteúdo adulto e se recupera emocionalmente após o vazamento de imagens íntimas.

Aos 39 anos, a vida de Sheila Bellaver, segundo ela conta, nunca foi fácil. Separada do pai de sua filha mais nova há quatro meses, esse é o terceiro casamento abusivo que ela diz ter vivido. Sem querer se aprofundar no assunto, a caminhoneira afirma que sofreu muito quando teve o vídeo de sua intimidade com o ex-marido divulgado por ele.

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"Chorei muito quando recebi o vídeo, pois minha filha mais velha foi a primeira a ver. Jamais esperaria por isso. Uma tristeza muito grande. Tenho uma história tão bonita, sou pai e mãe dos meus cinco filhos, não se vai manchar assim", lamenta.

Apesar da decepção e constrangimento, a exposição ajudou a divulgar o novo empreendimento de Sheila, uma conta no site de fotos sensuais chamado "Privacy". Por R$ 100, os assinantes podem receber o conteúdo adulto criado pela influenciadora. Ela afirma que a decisão foi tomada em família e que está feliz com o resultado

Ela também conta que está iniciando uma conta no OnlyFans, outra plataforma conhecida por consumidores de conteúdo adulto que funciona de forma semelhante.

"A Sheila de verdade é a mãe que sustenta sete pessoas sozinha. Conversei com a minha família, meus pais e meus filhos, tomamos a decisão juntos. Ali é só uma foto, não estou vendendo meu corpo, são imagens sensuais. Não me arrependo da minha decisão", avalia a caminhoneira.

De volta à estrada

A caminhoneira tem cinco filhos: Vinícius e Gabriel, gêmeos, de 22 anos, Gabriely, de 21 anos - que tem a mesma profissão da mãe -, Bernardo, de quatro anos, e Sheila, de dois meses. Bernardo e Sheila recebem os cuidados da madrinha e dos avós, respectivamente, quando não acompanham a mãe nas viagens.

Durante a gravidez, Sheila reduziu a quantidade de fretes. Mas apenas 21 dias após o parto voltou a fazer o que mais ama, como ela mesmo diz.

"Eu tinha que voltar, os caminhões são meus e não dava para continuar pagando motorista. Precisava trabalhar, é o que mais amo. A bebê vai comigo, vai se criar na boleia. Tenho ajuda dos meus pais, mas só quando eu precisar. Na maior parte do tempo ela vai viajar comigo", conta.

Sheila se orgulha de, mesmo com a rotina diferente da maioria das mães, sem dormir três noites por semana por conta das viagens, ter conseguido dar uma vida confortável para os filhos.

"Foi pelo meu trabalho que saímos da pobreza, da miséria. Eu poderia pagar uma faculdade de medicina para a minha filha, mas ela não quis, preferiu ser caminhoneira como a mãe. Eu sustento meus pais, construí uma casa para eles, dou tudo a meus filhos. Minha história é bonita."

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