Separadas por 61 anos: diferenças entre Kombi Corujinha e versão elétrica
A VW Kombi é um clássico emblemático. E a primeira geração, carinhosamente apelidada de 'Corujinha', é uma das mais cultuadas. No Brasil, foi fabricada entre 1957 e 1975 e é cada vez mais difícil encontrar uma bem conservada. Passados mais de 60 anos, a Kombi elétrica foi revelada e está confirmada para o Brasil.
A Volkswagen reuniu as duas gerações na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, motivando a comparação da Kombi do passado, um exemplar de 1961, com sua variante do futuro.
Batizada como ID Buzz, a nova geração da Kombi é movida por uma bateria de íons de lítio de 77 kWh (82 kWh brutos). Ela alimenta o motor elétrico de 204 cv e torque instantâneo de 31,6 kgfm, que manda o movimento às rodas traseiras. Segundo o ciclo europeu WLTP, tem autonomia estimada de 423 km.
Enquanto isso, a famosa 'Corujinha' sempre foi equipada com o motor boxer a ar, também conhecido pelos fãs da marca como 'air cooled'. No início de sua vida, tinha 1,2 litros de cilindrada e apenas 36 cv de potência. Em 1975, saiu de linha, já equipada com propulsor 1.5 de 52 cv e 9,1 kgfm - números que ainda são inferiores aos de carros 1.0 modernos.
Acredite se quiser: a clássica ainda é um carro mais valente para o transporte, quando comparamos ambas as versões furgão.
Em sua melhor forma (com motor 1.5), a Corujinha tem 4.830 litros de espaço interno para objetos e mais de 800 kg de capacidade de carga. A sua "neta" elétrica, por sua vez, tem 2.123 litros e 589 kg, respectivamente.
As dimensões são bem diferentes também. Com 4,71 metros de comprimento, a elétrica é 40 cm maior. Os seus 1,99 metros de largura superam a Kombi antiga em 24 cm. A altura de ambas, por sua vez, é a mesma: 1,93 m.
A mais nova, entretanto, é bem mais pesada. Tem impressionantes 3 toneladas (enquanto a versão mais pesada da Kombi clássica pesa 1.130 kg).
Os equipamentos de série também diferenciam bem uma da outra. As Kombis clássicas tinham apenas o básico. Quando muito, vinham equipadas com o espelho retrovisor no lado do passageiro. De resto, bancos com molas, cheiro de gasolina e uma vista panorâmica das ruas são os principais destaques.
A elétrica já é outra história. Pode vir até com rodas de liga leve de 21 polegadas, painel de instrumentos digital de 5,3 polegadas, volante multifuncional, conjunto óptico em LED, ar-condicionado automático, partida sem chave, assistências de condução e uma versão completa do sistema de entretenimento a bordo, que inclui uma tela de 10,1 polegadas.
O visual da ID.Buzz é uma inspiração direta da antiga, mas reforça o seu apelo mais futurista. Por uma questão de segurança, a elétrica precisa ter a dianteira um pouco mais protuberante, mas a área envidraçada, o tamanho das portas e o desenho das colunas conservam várias semelhanças.
Interessante como a Kombi consegue materializar o que são mais de 60 anos de desenvolvimento.
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