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Nova Montana: o que ela tem de melhor e onde 'come poeira' da Fiat Toro

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Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

09/12/2022 04h00

A nova Chevrolet Montana foi apresentada nesta semana e estreia nas lojas a partir de fevereiro. O principal lançamento da GM visa, principalmente, as picapes da Fiat, que brigam sozinhas no segmento há um bom tempo. O foco da novidade está na ampliação de equipamentos de série, no crescimento da carroceria e na realocação do modelo para um segmento superior.

Esses atributos sempre foram os maiores diferenciais do Fiat Toro. Ainda que o modelo que inaugurou a categoria tenha sido o Renault Oroch, a picape da marca francesa enfrentava dificuldades de se equiparar com a da marca italiana nos emplacamentos.

Essa realidade pode estar prestes a mudar. Vamos conferir quais são as principais vantagens e desvantagens da Montana em relação à Toro. Encontramos a maior compatibilidade de preços entre a versão de topo Premier da picape da Chevrolet (R$ 140.490) e a versão de entrada Endurance da sua rival (R$ 148.266).

Pontos em que ela é melhor

Interior da nova Chevrolet Montana - Divulgação - Divulgação
Interior da nova Chevrolet Montana
Imagem: Divulgação

Consumo: a Montana tem consumo declarado pelo Inmetro de 11,1 km/l na cidade e 13,3 km/l na estrada, com gasolina. Com etanol, são 7,7 km/l na cidade e 9,3 km/l na estrada. A Toro, por sua vez, faz 9,7 km/l (cidade) e 11,6 km/l (estrada) na gasolina, e 6,8 km/l (cidade) / 8,2 km/l (estrada) no etanol.

Preço: R$ 7.776 mais em conta do que a picape da Fiat.

Equipamentos: a quantidade de itens adicionais da Montana supera os que ela tem a menos em relação à Toro Endurance. Entre eles: faróis de LED com regulagem de altura, ar-condicionado automático, bancos de couro, faróis com acendimento automático, chave presencial, carregador por indução, wi-fi nativo, subwoofer JBL, central multimídia de 8 polegadas e comandos do carro via aplicativo.

Segurança: adiciona alerta de ponto cego, câmera de ré, vetorização de torque, serviço concierge e assistência na recuperação do controle do carro em relação à Toro.

Mais leve: apesar disso não se traduzir em maior desempenho em relação à Toro, além de favorecer o consumo (já citado), contribui muito para aliviar o estresse sobre os conjuntos mecânicos e os pneus. Logo, apresenta uma tendência maior à durabilidade, bem como à agilidade, em teoria. A Montana pesa 1.350 kg, enquanto a sua rival, 300 kg mais pesada, tem 1.650 kg.

Menos sensível ao combustível ruim: devido ao sistema de injeção multiponto, de cara a Montana deverá ser mais tolerante aos combustíveis de postos mais duvidosos. Isso porque o sistema de injeção direta, presente na Toro, apesar de ter uma concepção mais moderna, tende a apresentar problemas nos bicos com maior recorrência.

Pontos em que ela é pior

Traseira da nova Chevrolet Montana - Divulgação - Divulgação
Traseira da nova Chevrolet Montana
Imagem: Divulgação

Tamanho: a Montana tem praticamente a metade de todas as dimensões entre a Toro e a Strada, mas já é enquadrada no segmento das picapes médio-compactas (superior ao que a picape menor da Fiat se encaixa). Em relação à Toro, a picape da Chevrolet tem a menos: 22,5 cm de comprimento, 5,4 cm de largura, 4,7 cm de altura e 42 cm de entre-eixos.

Potencial para desempenho e capacidade para o trabalho: com 133 cv e 21,4 kgfm (etanol), o motor da Montana é mais fraco do que os 185 cv e 27,5 kgfm da Toro (com o mesmo combustível). E ainda que a picape da Chevrolet pese 300 kg a menos, a relação peso-potência e peso-torque da Fiat são superiores em 13,79% e 5,17%, respectivamente.

Elasticidade do motor: aqui analisamos o momento em que o torque máximo do motor é entregue e a rotação da potência máxima. A Montana tem o torque máximo em 2000 rpm e a potência máxima em 5500 rpm. A Toro, por sua vez, entrega o torque mais cedo (1750 rpm) e a potência mais tarde (5750 rpm).

Espaço da caçamba: a Montana perde nesse quesito, que é um dos principais para uma picape. Oferece 874 litros de caçamba, ante 937 litros da Toro.

Autonomia: ainda que a Montana seja mais econômica, ela tem um tanque de combustível menor. Com isso pode rodar distâncias menores antes de abastecer. Ela tem 44 litros (ao invés dos 55 litros da Toro). Ao levar em conta o consumo de ambos os carros, a Montana pode percorrer, com etanol, 339 km na cidade (vs 374 km) e 409 km na estrada (vs 451 km). Na gasolina, os números vão para 488 km na cidade e 585 km na estrada (ante 534 km e 638 km da rival).

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