FusCorsa: ex-Lata Velha constrói o carro que Volkswagen e GM nunca sonharam
Há quem diga que uma mistura de veículos da Volkswagen com a Chevrolet seria impossível de ocorrer, mas como os próprios leitores do UOL Carros sabem bem, não há limites para os brasileiros quando o assunto é carro.
A mais nova invenção digna da série 'Agora a Nasa Vem' surgiu em São Paulo e tem até influência do Lata Velha, famoso quadro dos programas de Luciano Huck na TV Globo. Ex-funcionário do quadro, o funileiro Luiz de Souza Barbosa desenvolveu o FusCorsa, junção entre veículos que Volkswagen e GM nunca sonharam.
O funileiro tinha o sonho de construir algo que fugisse do tradicional para completar a coleção de 6 Fuscas que acumula na garagem. Foi quando resolveu reunir seu Volkswagen 1966 com a caçamba de um Chevrolet Corsa picape 1996.
"Aprendi a dirigir com 13 anos no Fusca do meu pai, sou apaixonado pelo carro. Sempre esteve presente em todos os momentos da minha vida e por isso quis fazer algo diferente", afirma Luiz.
O funileiro conta que comprou o Fusca por apenas R$ 300 e que o automóvel estava jogado em um sítio em Bragança Paulista.
"O dono era apaixonado pelo carro, mas flagrou a esposa com outro dentro do Fusquinha. O cara ficou com tanto desgosto que abandonou o veículo em um galinheiro e me vendeu por uma mixaria", conta Luizão.
Já a carroceria do Corsa foi adquirida por R$ 680, mas o projeto completo de restauração e criação do 'novo veículo' custará aproximadamente R$ 65 mil.
De acordo com o ex-funcionário do Lata Velha, o FusCorsa já tem um destino. "Tenho um comprador em Orlando (EUA). Ele me ofereceu US$ 100 mil (cerca de R$ 530 mil) pelo carro. Não queria vender, mas esse valor é irrecusável", afirma Luiz.
O funileiro ainda explica que pretende finalizar a parte da estrutura e pintura até o começo de janeiro do ano que vem, mas o prazo final para a entrega do veículo prometido ao comprador misterioso dos Estados Unidos é até junho de 2023.
"Meu sonho era fazer esse carro. Vou termina-lo e usar [o dinheiro] para alguma viagem à praia antes de mandar para fora", explica.
Luiz conta que seu prazer está em fazer o carro e vê-lo rodando, sem grandes ambições após a conclusão do projeto. "Sei que sou capaz de fazer outro, por isso não fico tão apegado", finaliza o dono de oficina.
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