CET dobra número de carros 'dedo-duro'; como funciona o BBB das multas
Em ação desde dezembro de 2020 na cidade de São Paulo, a frota de carros equipados com câmeras para fiscalização das cerca de 54 mil vagas da Zona Azul dobrou de tamanho desde então.
Segundo a Estapar, empresa que administra essas vagas sob concessão da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), vinculada à Prefeitura da capital paulista, hoje são 80 veículos - contra 40 utilizados há dois anos, quando a Zona Azul tinha aproximadamente 51 mil vagas.
Os automóveis "dedo-duro" são disponibilizados pela Estapar como parte do contrato com a CET, responsável pela emissão de multas por estacionamento irregular nas áreas de vagas rotativas - cuja ocupação, nos últimos dois anos, ocorre por meio de aplicativo, no qual o cidadão adquire o CAD (Cartão Azul Digital).
UOL Carros solicitou à CET a quantidade de autuações emitidas por meio desses automóveis no ano passado até 2019, ano anterior à pandemia, mas até agora a estatal não repassou essas informações.
Como funciona o carro 'dedo-duro' da Zona Azul
- 80 carros são equipados com câmeras com reconhecimento de placa automática, utilizando a tecnologia OCR (Optical Character Recognition)
- Monitoramento em vídeo das vagas é feito em conjunto com tecnologia de geolocalização (GPS)
- Dados coletados são repassados a uma central, que recebe as informações em tempo real. Por lei, apenas imagens ao vivo podem ser usadas para gerar autuações de trânsito
- Central consulta se a placa do veículo está com CAD ativado no sistema ou não, além do tempo de uso. Com base nessas informações, o veículo pode ou não ser multado
- Cabe à CET emitir as autuações e cobrar as respectivas multas
- Segundo a Estapar, as câmeras são usadas exclusivamente para fiscalizar a operação da Zona Azul
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