Topo

Vida após prisão: Daniel Cravinhos prepara motos e Elize vira motorista

Reprodução de tela de celular mostra Elize como motorista do aplicativo de transporte Maxim em Franca (SP) - Reprodução / Ullisses Campbell
Reprodução de tela de celular mostra Elize como motorista do aplicativo de transporte Maxim em Franca (SP) Imagem: Reprodução / Ullisses Campbell

Do UOL, em São Paulo (SP)

24/02/2023 04h00Atualizada em 26/09/2023 13h39

Condenada por matar e esquartejar seu então marido, Marcos Matsunaga, Elize Matsunaga busca o recomeço como motorista de aplicativo após obter liberdade condicional em maio do ano passado.

A nova atividade da ex-presidiária foi relevada no perfil do Instagram @mulheresassassinas, em publicação do jornalista e escritor Ullisses Campbell - autor do livro "Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido" (Matrix Editora).

Ullisses compartilhou com UOL Carros a imagem de uma corrida na qual Elize aparece como motorista.

Segundo Campbell, ela está inscrita como motorista parceira do aplicativo Maxim, com sede em Rio Branco, capital do Acre e hoje atua em Franca, no interior de São Paulo.

Segundo essa imagem, aparentemente capturada da tela de um telefone celular, o carro que ela utiliza é um Honda Fit prata.

Sua nota na plataforma é 4,8 - bem próxima da avaliação máxima possível (5)

Daniel do caso Richthofen

Daniel Cravinhos posando ao lado de supermoto - Reprodução / Instagram de Daniel - Reprodução / Instagram de Daniel
Daniel Cravinhos posando ao lado de supermoto
Imagem: Reprodução / Instagram de Daniel

Elize, que no aplicativo é identificada com os sobrenomes de solteira (Araújo Giacomini), não é a única pessoa condenada por um crime de grande repercussão que deixou a prisão e se recolocou no mercado trabalhando com algum tipo de veículo motorizado.

Daniel Cravinhos, condenado pela participação nos assassinatos de Manfred e Marísia, pais de Suzane von Richthofen, é outro a tentar deixar o passado para trás.

O ex-namorado de Suzane e irmão de Cristian Cravinhos, também condenado, juntamente com ela, foi beneficiado pelo regime aberto em 2018.

Hoje, Daniel customiza motos esportivas e de competição.

Em seu Instagram "D'Arte Paint PRT" (@d.arte.paint.prt), ele posta fotos de seus trabalhos com a equipe de motovelocidade PRT (Pitico Race Team), que participa do campeonato Super Bike Series Brasil. Vez ou outra, também posta fotos com aviões de aeromodelismo.

Daniel ambém tem várias publicações pilotando motos e curtindo o ronco borbulhante de um Ford Maverick GT - que pertenceu a seu pai, já falecido, e do qual diz ter muitas saudades.

A última notícia que se tem do Maverick é de que o carro estava na casa da mãe viúva, no bairro do Campo Belo (SP).

Ullisses Campbell também escreveu sobre o caso Richthofen no livro "Suzane - Assassina e Manipuladora" (Editora Matrix).

Trajetória do "ex-Cravinhos"

Noivado de Daniel Cravinhos com quem hoje é sua esposa - Divulgação - Divulgação
Noivado de Daniel Cravinhos com quem hoje é sua esposa
Imagem: Divulgação
  • Daniel Cravinhos não usa mais o sobrenome famoso e namorava Suzane em 31 de outubro de 2002, data do assassinato dos pais dela
  • Ainda que, em julho de 2006, o júri tenha condenado ambos à pena de 39 anos e 6 meses de prisão, desde 2018 Daniel obteve a progressão para o regime aberto
  • Em dezembro de 2014, quando Daniel ainda estava no regime semiaberto, Daniel se casou com a sua atual mulher, Alyne Bento - que é filha de uma agente penitenciária. Na ocasião, abdicou do sobrenome Cravinhos
  • Ambos se conheceram em 2012, quando ela foi à penitenciária para visitar um irmão, acusado de participação em um roubo

O recomeço de Elize

Elize Matsunaga logo após iniciar regime aberto - DIvulgação/Netflix - DIvulgação/Netflix
Elize Matsunaga logo após iniciar regime aberto
Imagem: DIvulgação/Netflix

Condenada a 16 anos e três meses de prisão pelo assassinato, esquartejamento e ocultação de cadáver do seu marido, o empresário Marcos Matsunaga, morto em maio de 2012, Elize Matsunaga está prestes a completar um ano em regime aberto.

Ela escolheu a cidade de Franca (interior de SP) para trabalhar como motorista de aplicativo.

Desde quando deixou o presídio de Tremembé (SP), mora no município localizado a 400 km da capital paulista.

Após sete anos em regime fechado e mais três no semiaberto, Elize deve cumprir os seis últimos fora das grades. Paralelamente ao trabalho como motorista, ela também comercializa produtos para animais de estimação - segundo Campbell.

Nossa reportagem tentou contato com a defesa da ex-detenta, mas ainda não obteve retorno.

Quer ler mais sobre o mundo automotivo e conversar com a gente a respeito? Participe do nosso grupo no Facebook! Um lugar para discussão, informação e troca de experiências entre os amantes de carros. Você também pode acompanhar a nossa cobertura no Instagram de UOL Carros.