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Novo semáforo: como mudança nos carros pode alterar sinalização de trânsito

Gabo Morales/Folhapress
Imagem: Gabo Morales/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

01/03/2023 08h00

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Imagina os semáforos da cidade com uma quarta iluminação. Pesquisadores nos EUA já estão desenvolvendo essa nova sinalização para receber os veículos autônomos nas ruas. O objetivo será a liberação apenas dos carros que dirigem sozinhos, logo que o sinal vermelho se apaga.

Qual será a outra cor? Azul? Roxa? Na verdade, branca. Um estudo recente, publicado pelo Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos dos EUA, já está servindo de base para testes práticos.

Em simulações, os pesquisadores da academia norte-americana concluíram que a quarta lâmpada poderia melhorar o tempo de viagem nos cruzamentos e reduzir o consumo de combustível, já que haveria menos situações de arranque.

Em outra parte dos estudos, há observações que dizem que se houver mais motoristas humanos na estrada do que os autônomos, o semáforo pode voltar ao seu estilo normal de 3 luzes. Nesses casos, a configuração do trânsito voltaria a ser como é nos dias de hoje.

E o sinal verde?

Como funcionam os semáforos - Divulgação - Divulgação
Como funcionam os semáforos
Imagem: Divulgação

Enquanto isso, a luz verde continuará servindo aos carros comuns, que por um bom tempo vão coexistir com os que dispensam os motoristas. Entretanto, os cientistas analisam que ela precisará sempre acender depois da branca.

A ideia é manter os carros convencionais atrás dos autônomos a todo o momento, já que a tecnologia destes consiste na comunicação uns com os outros e até com os computadores que controlam os semáforos. Assim, podem trafegar corretamente, sem que nenhum tipo de veículo analógico entre no meio do caminho para atrapalhar.

Mas há redundâncias no sistema que ajudam a mitigar os riscos. Na página onde o instituto divulga o relatório, o professor Ali Hajbabaie - que também é autor do documento - diz que se houver uma interrupção ou atraso na comunicação com o semáforo, a abordagem de computação distribuída ainda seria capaz de lidar com o fluxo de tráfego.

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