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5 vícios que você comete ao volante e que detonam o seu carro

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Colaboração para o UOL

18/03/2023 04h00

Quando se fala em custos com a manutenção corretiva, todo mundo não quer nem ouvir falar, já que requer gastos que, geralmente, não estavam previstos no orçamento mensal. O que muitos não sabem é que a maneira como cada um dirige pode influenciar diretamente na durabilidade dos componentes do veículo.

Para você entender melhor, listamos alguns dos vícios mais comuns que podem ser evitados, o que, certamente, o fará economizar uma grana e prolongar a vida útil do seu carro.

Passar em lombadas ou valetas na diagonal

  • Movimentos torcionais ao passar em lombadas ou valetas na diagonal podem comprometer os componentes da suspensão como buchas, molas, coxins, amortecedores e rolamentos, ocasionando, em muitas vezes, empenamento, folgas excessivas, rangidos e até quebras.
  • Recomendação é passar na lombada em baixa velocidade (quanto maior o desnível, menor a velocidade), com as duas rodas dianteiras tocando simultaneamente o obstáculo.

Pisar na embreagem sem motivos

Pedal da embreagem pode dar sinais claros de problemas - Shutterstock - Shutterstock
Imagem: Shutterstock
  • Pedal só pode ser pisado na hora de fazer as trocas de marchar.
  • Dica para prolongar a vida útil da embreagem é pisar até o fundo e soltá-la de forma suave e sem dar trancos nas trocas de marcha ou arrancadas.
  • Sair com o carro em segunda marcha acelera o desgaste do componente e é prática condenável.
  • Kit de embreagem para um carro popular, por exemplo, não sai por menos de R$ 700, sem a mão de obra.

Frear constantemente

Freio traseiro a disco - Shutterstock - Shutterstock
Imagem: Shutterstock
  • Frear a toda hora e sem motivos é uma prática que, além de consumir mais combustível, consumirá também as pastilhas e discos de freio mais rápido do que se imagina.
  • O ideal é frear somente quando for realmente necessário.
  • Velocidades mais altas exigem mais do freio; por isso, evite este vício.
  • Nos automáticos, sobretudo quem não está acostumado, usar o pé esquerdo para frear é um erro, pois nos modelos com câmbio manual, geralmente o motorista não tem a mesma sensibilidade nos dois pés, pisando até o fundo.
  • Nas curvas, tanto no manual quanto automático, frear bruscamente pode acarretar na perda do controle. Por isso, antecipe-se e freie com bastante cautela e, se for uma curva mais fechada e com descida, o uso do freio-motor é sempre bem-vindo.

"Segurar" o carro nas ladeiras só com a embreagem ou na posição Drive

Câmbio automático Chevrolet Prisma 2019 - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação
  • Ao subir o aclive e parar, nunca o deixe engatado, "segurando" o carro até o momento de sair novamente. Ao deixá-lo engatado controlando só com o pé nos pedais da embreagem e acelerador, ocorre o aumento do desgaste do disco de embreagem.
  • Situação complica em carros automáticos, pois o conserto pode variar entre R$ 4.000 e R$ 30.000. Nos dois casos, a regra é sempre manter o pé no freio ou deixar o freio de estacionamento, o popular freio de mão, puxado quando o veículo estiver parado.

Descansar a mão no câmbio

Marcha carro câmbio manual - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images
  • Além de não ser seguro dirigir apenas com uma mão ao volante, peso das mãos pode forçar as engrenagens do sistema.
  • Contribui para o desgaste prematuro de componentes da caixa de câmbio como engrenagens e sincronizadores, acarretando problemas nas trocas de marchas.
  • Serviço de recuperação do câmbio - inclui a substituição de todos os componentes danificados e ajustes e calibragem - pode custar R$ 1.200, dependendo do modelo do veículo.
  • Em carros automáticos, apesar de ocorrer com menos frequência, não é recomendável deixar as mãos apoiadas no câmbio.

* Fontes: Sindirepa-SP, Cartec Mecânica e GIPA