Carro roubado? Youtuber é surpreendido e precisa provar que Monza é seu
O youtuber Vitor Fogassa, do canal Carro com Tudo, passou por uma situação inusitada há alguns dias. Em um vídeo, ele conta que estacionou o carro na frente da casa de uma vizinha em São Paulo e, quando voltou, um homem o esperava para reclamar que aquele veículo seria do pai dele - e teria sido roubado.
Trata-se de um Chevrolet Monza 1989, que Fogassa comprou recentemente como um projeto para seu canal - no qual o youtuber costuma exibir o resultado de pequenas reformas de carros na garagem de casa. Ele conta que, apesar de diferenças de equipamentos entre o carro dele e o do que o homem dizia ter sido da família, ficou receoso, pois ainda não tinha feito a transferência do veículo para o seu nome.
A situação só acabou resolvida quando foi feito um laudo cautelar do Monza, que mostrou que eram carros diferentes e que o dele não tinha qualquer irregularidade.
Acredito que o ideal seja fazer a vistoria, mesmo para aqueles que se consideram entendidos no assunto. Não é a coisa mais barata do mundo, mas tira o risco de um grande prejuízo. Nem sempre faço", disse Fogassa ao UOL Carros.
"Quando não faço, ainda tomo certos cuidados como conferir chassis e numeração do motor. Tiro fotos e mando para o meu despachante, que puxa se tudo bate com a base de dados", afirmou.
A vistoria cautelar tem como objetivo atestar a originalidade do carro, detectar eventuais danos à estrutura ou até possíveis casos de adulterações. Também revela possíveis problemas de identificação, documentos adulterados, débitos não quitados, fraudes, entre outros problemas semelhantes.
O homem que acusava Fogassa de supostamente estar com o carro de seu pai arcou com os custos do laudo, que varia de R$ 250 a R$ 500.
"Ele agiu em um momento de emoção, pensou que era o carro do falecido pai. Ele inclusive já se desculpou por tudo e pagou a vistoria. A história de afeto com o carro roubado não justifica as atitudes que ele teve, mas explica", disse Fogassa.
O laudo cautelar pode ser feito em empresas credenciadas pelos órgãos de trânsito. Os custos podem ficar tanto para o comprador quanto para o vendedor. Basta combinar. São causas para reprovação itens como:
- Danos em vidros e janelas, como rachaduras e quebras
- Chassi com adulteração no número
- Suspensão irregular ou danificada
- Pneus carecas ou fora das medidas
Também é importante, ao comprar um carro usado, pedir toda a documentação e fazer uma consulta ao Detran. Ver se o número do chassi está íntegro e bate com a papelada. O mesmo vale para o número do motor.
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