Fuja do jeitinho: 4 serviços que borracheiro te oferece e você deve recusar
Pneu furou. Normal, é fácil de trocar estando com o estepe e as ferramentas adequadas em ordem no porta-malas (ou em baixo do carro, como em alguns carros). Se não souber como faz, o manual ensina. Ou chama o seguro, caso tenha esse serviço no pacote.
Mas, depois de trocado, o pneu furado terá que ser consertado - e é nessa hora que o motorista procura a borracharia mais próxima. Só que nem sempre o serviço feito é o recomendado pelos especialistas.
Veja os maiores erros cometidos pelas borracharias e que você deve impedir que seja feito.
1 - Uso do "macarrão"
A primeira coisa que o borracheiro vai procurar é o furo, arrancar o objeto que o causou e fazer o reparo. Mas muitos usam o "macarrão", uma espécie de corda de borracha que é encaixada com uma agulha para preencher o buraco.
"O pneu só pode ser recuperado caso tenha um furo na área da banda de rodagem e não maior do que 5 mm. O único tipo de reparo que recomendamos é do tipo 'plug'. Os usuais 'macarrões' ou até mesmo do tipo 'manchão' não são recomendados", diz Roberto Falkenstein, consultor da área de tecnologias inovativas da Pirelli.
2 - Desmontar a roda com ferramentas inadequadas
As grandes borracharias possuem equipamentos próprios para tirar o pneu da roda, mas algumas ainda não. "E é aí que mora o problema. Se um borracheiro utiliza espátulas ou pé-de-cabra para fazer o desmonte, isso pode quebrar o talão do pneu, o que inutiliza a peça", explica Falkenstein.
"Se ainda assim o borracheiro montar este pneu com o talão danificado, isso poderá ocasionar um acidente sério, pois a probabilidade de o pneu ter uma súbita perda de pressão ou estouro é grande", diz.
3 - Uso de fogo
Quem acompanha as redes sociais de vídeos curtos já deve ter visto algumas exibições de profissionais que, para encaixar o pneu na roda, joga um spray inflamável e, em seguida, ateia fogo. Parece mágica, mas não é e também não é recomendado pelas fabricantes.
"Além de ser muito perigoso, pode trazer problemas estruturais ao pneu, pois envolve gases ou líquidos que agridem a borracha, sem contar, claro, a ação do fogo", afirma o executivo da Pirelli.
4 - Ressulcamento
Quando o pneu chega ao fim de vida, ao invés de descartar, alguns proprietários de veículos resolvem economizar dando alguns quilômetros (perigosíssimos) a mais para as peças.
"Há borracheiros que fazem o ressulcamento dos pneus, o que é uma prática proibida e extremamente insegura, considerando que um pneu que alcança o TWI, já chegou ao fim de sua vida útil", diz Falkenstein.
O ressulcamento é normalmente um corte feito com ferramentas que aprofundam os sulcos já rasos dos pneus desgastados. A prática é perigosa pois afina ainda mais a banda de borracha acima da manta metálica dos pneus.
A marca TWI citada por Falkenstein é uma pequena lombada no fundo dos sulcos que indicam o desgaste das peças. Quando a borracha chega próximo a essa marcação, é sinal de que já é hora de trocar por pneus novos.
Quer ler mais sobre o mundo automotivo e conversar com a gente a respeito? Participe do nosso grupo no Facebook! Um lugar para discussão, informação e troca de experiências entre os amantes de carros. Você também pode acompanhar a nossa cobertura no Instagram de UOL Carros.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.