Estradas que carregam carro elétrico em movimento devem sair do papel

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Até 2025 a Suécia deverá abrir a primeira estrada permanentemente eletrificada para recarregar veículos elétricos em movimento. A ideia é começar o projeto pela E20, uma das principais rodovias do país que liga Gotemburgo a Orebro, no centro do país.

Será ainda o início de um projeto que prevê até 3.000 km de rede rodoviária, mas a tecnologia a ser utilizada ainda não foi definida.

Como é o projeto

Em 2016 foi testado um sistema de carregamento por cabos semelhante ao de trens. Uma segunda forma foi experimentada em 2018, que foi o uso de bobinas sob o asfalto. Por fim, foi criado um trilho que permitia que caminhões elétricos baixassem um braço móvel que recebia energia.

O mais provável é que seja usado o segundo equipamento, que não usa o contato para transmitir eletricidade. Celulares, por exemplo, já podem ser recarregados por indução.

Uma placa é embutida sob a estrada e os veículos elétricos equipados com uma bobina receptora são recarregados à medida que passam por ela. Essa tecnologia também foi testada na Alemanha e em Michigan, nos Estados Unidos.

Mas, apesar desse sistema ser bom para carros particulares, o grande problema apontado por Jan Pettersson, diretor de Desenvolvimento Estratégico da Trafikverket, a administração de transporte sueca, é mesmo manter caminhões recarregados.

Se você tiver apenas uma solução de bateria completa com carregamento estático para veículos pesados, obterá veículos com uma grande quantidade de baterias que os veículos precisam carregar" Jan Pettersson, ao site Euronews Next

Baterias menores e redução de custos

Um estudo simulou a movimentação de 412 carros na Europa e descobriu que combinar o carregamento doméstico com o carregamento dinâmico pode reduzir o tamanho da bateria em até 70%. Para veículos de carga, seria um ganho na capacidade de transporte.

A mesma pesquisa também definiu que essa vantagem já seria obtida com 25% das estradas eletrificadas, reduzindo custos de implantação. Itália, Reino Unido, Estados Unidos e Índia também estão envolvidos no desenvolvimento.

A Suécia sozinha pretende chegar aos 3.000 km até 2045 e vem trocado experiências com Alemanha e França.

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