'Carro voador' da Embraer quer democratizar transporte aéreo nas cidades
![Reprodução](https://conteudo.imguol.com.br/c/parceiros/fc/2023/05/15/carro-voador-da-embraer-conclui-testes-em-tuneis-de-vento-1684160662422_v2_450x450.png)
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Os futurologistas do passado, quando tentaram adivinhar como estaríamos vivendo hoje, apostaram quase todos em um item em comum: carros voadores. Basta olhar através da janela mais próxima para ver que as previsões não se confirmaram.
O mais próximo que temos disso, no entanto, é uma aeronave que a Embraer acabou de testar em um túnel de vento na Suíça: o eVTOL, feito pela subsidiária Eve, que quer evitar o termo "carro voador" para descrever o veículo.
Como funciona
Sigla eVTOL significa, em inglês, decolagens e pousos verticais. A letra e é para dizer que o veículo é elétrico.
Para levantar voo e sustentar um pouso suave, o eVTOL utiliza rotores como os de helicóptero, mas, para voar, tem asas como um avião.
O motor elétrico tem menor alcance que um helicóptero a gasolina de aviação ou querosene, logo, o objetivo é fazer viagens curtas dentro de grandes cidades o até municípios vizinhos. A autonomia estimada hoje é de 100 km.
O custo de viagem também deve ser menor. A empresa não tem ainda os valores definidos, mas afirma que, sem o custo de combustível, o custo de uma viagem será bem menor que um helicóptero.
A ideia da Eve não é vender os eVTOL para particulares, mas oferecer um serviço de compartilhamento ou táxi aéreo através de empresas parceiras.
O objetivo da Eve é começar a operar em 2026 no mundo todo.
A aeronave será pilotada no lançamento, mas projetada para operações autônomas no futuro.
Um estudo da Embraer estima que até 2035, só no Rio de Janeiro, a circulação seja de 245 eVTOLs em mais de 100 rotas e 37 vertiportos (infraestrutura para pouso e decolagem dos aparelhos) para 4,5 milhões de passageiros por ano.
Simulações de uso das aeronaves foram feitas no Rio de Janeiro e em Chicago, nos Estados Unidos.
As informações que obtivemos durante esta fase do desenvolvimento nos ajudam a aperfeiçoar ainda mais as soluções técnicas de nosso eVTOL antes de nos comprometermos com as ferramentas de produção e construção dos protótipos" Luiz Valentini, vice-presidente de tecnologia da Eve Air Mobility
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