Como Volvo espera dobrar vendas no Brasil com SUV elétrico 'mais barato'
O lançamento de um novo SUV compacto, o menor da marca e o primeiro feito na China após compra da empresa pela Geely, representa uma nova fase na ofensiva da Volvo, em especial no Brasil. A expectativa da montadora sueca é que o EX30, apresentado ontem para a imprensa especializada em Milão, ajude a dobrar o volume de vendas no país, atingindo um novo público que até então nem imaginava comprar carro do segmento premium.
"Segmento premium do Brasil deve fechar esse ano com 35 mil unidades vendidas, com todas as montadoras somadas. A ideia com esse carro é atingir um público dez vezes maior, falar com pessoas que até então não falávamos, que não tinham a oportunidade de experimentar uma marca premium", disse Rafael Ugo, diretor de marketing da Volvo Cars Brasil e América Latina.
Já era esperada a chegada do EX30 no mercado brasileiro, mas o possível preço do SUV foi a grande surpresa do evento. A expectativa é de que o utilitário esportivo seja comercializado na faixa de R$ 230 mil, o que o colocaria em disputa em pé de igualdade com modelos elétricos fabricados por marcas mais generalistas. Para ficar em dois exemplos, o Peugeot e-2008 é anunciado por cerca de R$ 260 mil, enquanto o Chevrolet Bolt EUV chegou recentemente por R$ 280 mil.
"Não queremos que as pessoas o tratem como um 'segundo carro' ou feito para um casal sem filhos, mas sim como o carro da família", explicou Ugo. "Acreditamos que 80% dos compradores serão pessoas que ainda não são clientes da marca. Queremos dobrar o que vendemos hoje com esse carro".
A investida elétrica da Volvo no Brasil não é novidade. A empresa se notabilizou nos últimos anos pela instalação de carregadores elétricos gratuitos em cidades e rodovias, além da venda/instalação de wallbox na casa dos clientes. Já são 10 pontos instalados em estradas, e a expectativa é acrescentar outras 18 nos próximos meses.
"Muitas pessoas terão seu primeiro contato com carro elétrico, por isso viremos muito agressivos para melhorar essa estrutura", afirma Ugo.
"Questão de recarga é uma questão emocional do cliente. Todos colocamos o celular para carregar antes de dormir e pegamos cheio no dia seguinte. Com o carro não será diferente, até porque o uso urbano será de cerca de 80% do tempo de uso. Mas a estrutura nas estradas também vai existir, mesmo com as pessoas viajando no máximo duas vezes por ano em distâncias acima da autonomia do veículo, para que elas tenham mais segurança", completou.
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*Viajou convite da Volvo
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