Sem freios e ruins de curva: o que Luiz Schiavon dizia sobre carros antigos
Luiz Schiavon, tecladista e fundador da banda RPM, morreu na madrugada de hoje (15), aos 64 anos, devido a complicações relacionadas a uma doença que vinha tratando há quatro anos.
O músico era um apaixonado por carros antigos e comentou em várias entrevistas sobre raridades que já teve.
Em um site dedicado à RPM, Schiavon contou que, desde criança, cultivava esse gosto por carros antigos.
A inspiração, dizia, veio de um tio tinha oficina em Três Pontas (MG) com vários clássicos, a maior parte deles da década de 40.
Ultimamente, Schiavon guardava a coleção na garagem de casa.
Aos que querem colecionar veículos antigos, o músico deixou alguns conselhos.
Escolha um carro que tenha relação com o seu passado, sua memória. Isso vai criar um vínculo emocional. Evite carros que precisem de reforma. É a pior maneira de começar. Use sempre bons profissionais e lembre-se do ano do seu carro. Ele foi feito para andar naquela época. Não adianta pegar um carro de 1950 e querer andar a 120 km/h, vai arrebentar o carro e provavelmente se matar. Cuidado especial com os muscle cars das décadas de 60 e 70, eles tem 300 cv mas não tem freios e nem airbags e são muito ruins de curva, bateu forte, morre!" Luiz Schiavon
O seu primeiro colecionável foi um Pontiac GTO 1965, carro que adquiriu em 1985 e vendeu em 2000. Desde então, não parou mais.
"Tive muitos, Mustang Mach1 1972, Martha Rocha 1956, Ford Cabriolet 1937, Cougar 1968, Karmann-Guia 1964. Nem lembro!", afirmou Luiz.
Além disso, destaca outros dois modelos: um que é o seu preferido (no caso, um Sunbeam Alpine 1962, que era o carro do Agente 86, único do Brasil e já foi premiado) e outro que é o clássico dos seus sonhos (segundo ele, o Cord 1937 Conversível).
Dada a raridade de ambos, seus valores chegam a ser até difíceis de serem estimados.
Para o músico, manutenção era coisa séria e começava com o uso frequente dos carros. Alguns brincam que "carro não é vaso de planta, e que por isso precisa ser usado". Com essa filosofia em mente, Schiavon afirmou que a maior parte dos seus carros podia ser usada de forma imediata, e que o fazia com cada um deles, pelo menos duas vezes por semana.
Entretanto, destacou que, entre aqueles que não rodam, estava um Chevrolet Malibu 1966 SW, que segundo ele, era um dos casos mais complicados de resolver na oficina. Tirando esses, contou que gostava de ir ao evento de Águas de Lindóia com dois carros. Um ele ia dirigindo, o outro ele mandava de guincho.
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