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Elétricos mais baratos: o que BYD tem de melhor e pior ante seus rivais

BYD Dolphin Imagem: Guilherme Menezes/UOL

Do UOL, em São Paulo

29/06/2023 04h00

A BYD lançou ontem o Dolphin, que chega ao mercado por R$ 149.900 com tamanho maior para encarar rivais subcompactos como Renault Kwid E-Tech, Chery iCar e JAC E-JS1 - todos com faixas de preços similares entre si . O UOL Carros já teve, inclusive, a chance de dirigir a novidade.

Ainda que seja importado da China, trata-se de um carro que está praticamente confirmado para iniciar a sua produção no Brasil, assim que a BYD concluir todo o longo processo de implementação de sua nova fábrica. Mas e aí? Como é comparado aos concorrentes, todos eles já com alguns anos de experiência no país? Veremos a seguir.

Design

Gosto é sempre algo bem subjetivo. Entretanto, sua inspiração no golfinho o coloca no patamar mais alto de personalidade. Vemos elementos que remetem ao animal (ou pelo menos à vida marinha de uma forma mais abrangente) tanto dentro, quanto fora do veículo.

Imagem: Divulgação

O modelo também aposta em vincos e superfícies lisas, como também em texturas e superfícies macias. Ainda assim, para mim, quando falamos apenas do quesito da estética, o melhor exterior vai para o JAC E-JS1, enquanto que, o interior mais bonito, é certamente o do Chery iCar. Logo, o Dolphin não leva essa para casa.

Tamanho

Imagem: Divulgação

O Dolphin é, disparado, o carro mais comprido (4,13 metros, ante 3,73 do Kwid, que é o segundo maior), o mais largo (1,77 metros, ante 1,67 metros do iCar e do JAC) e é o que tem maior distância entre-eixos (2,7 metros, ante 2,42 do Kwid, que vence dos chineses veteranos).

Isso se reflete tanto em espaço interno quanto para as malas (com seus 345 litros, ou 55 litros a mais do que o Kwid, o segundo melhor nesse quesito).

Vida a bordo

Imagem: Divulgação

Quanto ao espaço interno, as suas dimensões de compacto (e não de sub-compacto, como são todos os seus rivais) são boas o bastante para fazê-lo, inclusive, superar outros modelos com tamanho similar.

Não há túnel central, logo, o ocupante do meio não sofre dificuldades para posicionar as pernas e os pés. Com isso e com o fato de que o vão para os bancos da frente são generosos, sobra espaço também aos laterais traseiros.

Tanto na frente quanto atrás, os estofamentos são macios, mas a estrutura dos bancos são firmes, o que proporciona boa qualidade de viagem. Os acabamentos são, em maior parte, sensíveis ao toque, tanto na frente, quanto atrás. Com tudo isso, vemos que o modelo é superior aos rivais, neste tópico.

Equipamentos

Imagem: Divulgação

O BYD só "apanha" em dois itens para alguns de seus concorrentes. São eles a ausência de faróis de neblina (item presente nos conterrâneos da JAC e da Caoa Chery), bem como a falta do controle automático de rampas (presente no iCar).

De todo modo, é o mais equipado entre seus pares. Vem com câmeras e sensores frontais, laterais, traseiras e 360º, piloto automático, central multimídia rotativa de 12,8 polegadas com conectividade para smartphones (mais completa do segmento), cluster digital de 5 polegadas, comando remoto (via app) e por voz, seis airbags, conjuntos ópticos de LED, entre outros.

Eficiência

Imagem: Divulgação

Ainda que todos os carros possam, na prática, entregar mais autonomia do que é dito pela aferição do Inmetro, o órgão conseguiu padronizar os números de eficiência dos três modelos para o mercado Brasileiro.

O BYD supera os rivais com seus 291 km de autonomia (ciclo PBE), contra 161 km do JAC, 186 km do Kwid e 197 km do Chery iCar.

Desempenho

Imagem: Divulgação

O motor de 95 cv e 18,3 kgfm do BYD entrega mais rendimento do que os dos seus rivais (que têm entre 60 cv e 65 cv). Entretanto, pelo fato de ser o mais pesado de todos (com diferença de 430 kg para o Kwid, que é o mais leve de todos), perde neste quesito.

Vai até 100 km/h em 10,9 segundos (ante 10,7 do JAC, 12,9 do Chery e 14,6 do Renault). Por pouco não ganha essa, ainda que a sua velocidade máxima de 160 km/h seja a mais elevada.

Custo-benefício

Imagem: Divulgação

Por R$ 149.800, o novo BYD Dolphin é, hoje, o carro elétrico mais em conta do Brasil, especialmente quando analisamos a oferta de equipamentos que acompanham a compra do veículo.

Ainda que todos os seus diferenciais logicamente representem custo maior para qualquer marca, isso não foi o bastante para impedir a empresa de bater a concorrência no próprio jogo.

Os preços dos demais são R$ 149.990 (Renault Kwid E-Tech), R$ 149.990 (Chery iCar) e R$ 145.900 (JAC E-JS1, no preço promocional sem wallbox, que acompanha os concorrentes).

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