Como Celta foi transformado em carro elétrico e deu origem a novo negócio

Um Chevrolet Celta herdado do avô e uma ideia de negócio na cabeça. Foi assim que o empresário Matheus Dressler Maia começou a Swap-E, que nasceu com a ideia de deixar carros elétricos mais acessíveis e quer focar em frotas de empresas.

O processo para eletrificar o Celta custou R$ 75 mil e o resultado foi o carro que Maia usa no dia a dia, com 70 cv de potência e capacidade de rodar 120 km com uma carga. O pack de baterias é um desenvolvimento próprio.

"Fiz o Celta com um propósito bem de cidade. Ando 40 km por dia e carrego em casa, no escritório. A conversão possibilita fazer sob demanda para cada perfil de usuário".

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Maia diz que já tem interessados em converter carros antigos em elétricos e que isso será possível em um futuro próximo. "O processo ainda é caro, mas ainda mais barato do que comprar um carro elétrico zero km, então já veio gente com Celta, Freelander e até Hilux interessada", afirma Maia.

Segundo ele, a empresa está focada em eletrificar frotas e tem um projeto para transformar Fiat Fiorino em elétrico por R$ 110 mil. Segundo o empresário, a frota dos Correios de Florianópolis, sede da empresa, roda cerca de 75 km por dia, então as baterias não precisam ser grandes para atender a essa demanda.

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Imagem: Divulgação

O desafio maior, segundo Maia, é a homologação. De acordo com ele, o processo é parecido com a de conversão de carros para GNV.

"É um processo novo, então muitos Detrans ainda não entendem, mas até teste de emissões do Celta eu tive que fazer", conta o empresário.

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