Fiat Strada 2024 ganha motor turbo; veja preços e o que muda na picape
Acaba de chegar ao mercado a nova Fiat Strada 2024, agora equipada com a motorização 1.0 turbo. No caso, as únicas versões equipadas com ela são a Ranch e a Ultra, ambas que custam R$ 132.990.
Mas há também uma terceira com o turbocompressor, que se chama Edizione 25, comemorando os 25 anos da picape, cujo preço passa a ser de R$ 135.990 após ganhar detalhes exclusivos em apenas 1.025 unidades produzidas.
E não é só a motorização sobrealimentada que é a novidade. A versão de base Endurance abandona o motor 1.4 Fire para, no lugar, trazer o 1.3 Firefly que, na linha 2023, equipava apenas as versões mais completas. Outra novidade é que a opção mais barata, agora, também traz direção elétrica, assistente de partida em rampas e controle de estabilidade.
Com isso, as versões e os preços da linha 2024 passam a ser os seguintes: Endurance (R$ 100.990), Freedom Cabine Plus (R$ 106.990), Freedom Cabine Dupla (R$ 112.990), Volcano CD Manual (R$ 114.990), Volcano CD Automática (R$ 120.990), Ranch CD (R$ 132.990), Ultra CD (R$ 132.990) e Edizione 25 CD (R$ 135.990).
As novidades que apresentamos na linha 2024 para o Fiat Strada têm como principal objetivo a manutenção da picape no posto de carro mais vendido do Brasil Herlander Zola dos Santos, vice-presidente sênior da Fiat para a América do Sul, durante apresentação do produto em Florianópolis (SC)
Como é a nova Strada com o motor turbo
A principal diferença de proposta entre as versões Ranch e Ultra é que a primeira é mais voltada ao uso utilitário, enquanto a segunda se propõe a ser mais urbana. Entretanto, em relação às demais versões (as aspiradas) da linha 2024, vemos como ganhou um visual novo e mais imponente
As principais partes que ajudam a compor as diferenças são os novos pára-choques, a elevação das luzes de neblina e a grade dianteira que cresceu.
Há novas tonalidades grafitadas para as rodas. Na versão Ultra, vemos elas presentes, também, nas capas dos retrovisores e no logotipo da Fiat na dianteira. Isso fora o seu novo friso vermelho na frente
Na traseira, por sua vez, as diferenças ficam apenas por conta dos novos logotipos que designam as versões Ranch e Ultra, bem como a descrição da nova motorização
Do lado de dentro não há diferenças tão substanciais em relação a linha 2023, com exceção ao novo acabamento de couro perfurado nos painéis de portas das versões turbo-alimentadas e um novo volante - que é nada mais nada menos do que o dos "irmãos" Argo, Pulse e Cronos. Assim, fica em conformidade com os últimos lançamentos da marca
Para a adoção do novo motor 1.0 turbo de 125 cv e 20,5 kgfm, foram necessários alguns ajustes, principalmente de suspensão. Com isso, consegue preservar melhor características de dirigibilidade como a estabilidade, o conforto e a capacidade de transporte de carga. No caso, por meio do câmbio CVT, a picape transmite o movimento para as rodas da frente, com capacidade de ir até os 100 km/h em 9,5 segundos
Primeiras impressões
Apesar do motor da Fiat ter menor cilindrada em relação ao 1.2 turbo da Chevrolet Montana (este que ainda passa maior sensação de força), o conjunto do Strada ainda é mais linear e equilibrado durante as acelerações. Com isso, percebe-se que consegue desempenhar até mais, tanto usando níveis intermediários do acelerador, quanto pressionando o pedal direito até o final
Interessante também é que a dinâmica do carro é bem equilibrada e previsível. Não fizemos testes com carga, mas, segundo a fabricante, comporta até 844 litros na caçamba, com capacidade de carga de 650 kg, ou de 400 kg em reboques
Quando comparamos o motor turbo com o das versões equipadas com o 1.3 Firefly, vemos como o ganho de agilidade foi bem considerável - e, consequentemente, a melhoria no sentido da aptidão natural para o trabalho também
O espaço para os passageiros é bom, mas ligeiramente limitado na traseira (o que é de se esperar, uma vez que a caçamba de qualquer picape rouba bastante espaço. Outro ponto de observação é que, apesar do novo revestimento sensível ao toque na área para os cotovelos de que quem se senta nos bancos dianteiros, não vemos esse mesmo padrão se repetir na segunda fileira
Entretanto, o maior "penalty" que pudemos observar foi o da ergonomia (pelo menos para as proporções de tamanho de braços e pernas de quem vos escreve). Por não ter regulagem de profundidade do volante, notamos que, quando a distância para os pedais está boa, o volante fica muito distante. Enquanto isso, para que o volante fique na regulagem ideal, inevitavelmente os pedais acabam ficando próximos demais
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