Megane elétrico: SUV é lançado para renovar Renault no país; veja detalhes

A Renault acaba de anunciar a chegada do novo Megane E-Tech, modelo que ocupará o espaço que há entre o Volvo XC40 (R$ 329.950) e o BYD Yuan (R$ 269.990). Para isso, o preço foi estabelecido em R$ 279.900, abaixo dos R$ 300 mil que muitos especulavam. Para os primeiros 100 compradores, vira com carregador wallbox incluso.

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O UOL Carros já teve a oportunidade de conhecer melhor a novidade e até testá-la. Ao contrário do modelo vendido no Brasil lá nos anos 2000, agora o Megane é SUV e elétrico.

Tem tamanho de compacto, mas estilo de carro conceitual, com linhas fluidas na silhueta - que, segundo a engenharia da Renault, tem por objetivo melhorar a aerodinâmica - entre-eixos distante, além de balanços dianteiro e traseiro curtos. Como se não bastasse, tem rodas de 18 polegadas que preenchem bastante o espaço das caixas de rodas. No final, fica com a dianteira alta e a traseira musculosa.

A parte de tecnologia, entretanto, é outro grande destaque. Traz elementos ópticos de LED em 3D, que são dinâmicos em função da velocidade, além de afilamentos nas assinaturas com o mesmo sistema de iluminação branco.

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Por dentro, exibe console flutuante, tem carregador de celular por indução, luzes touchscreen, frenagem regenerativa com modularidade de regeneração de bateria, ACC e pacote ADAS, retrovisor com câmera para reproduzir imagem no interior, reconhecimento de placas, cluster digital multifuncional de 12,3 polegadas e multimídia de 9", entre outros destaques.

Especificações técnicas

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Migrando para a parte mecânica e outras especificações técnicas, tem um motor elétrico que gera 220 cv e 30,6 kgfm. Com isso, é capaz de acelerar até os 100 km/h em 7,4 segundos

Os ciclos de aferição oficial de autonomia registraram 337 km (PBEV do Inmetro) e 481 km (SAEJ1634), este último com registros de 495 km em uso urbano e 463 km na estrada

Para as recargas, vai de 0 a 100% de reserva em 3h15 com carregador de 22 kW, ou em 1h15 com o de 130 kW

Agora, de 15% até 80%, os números sobem para 1h50 e 36 minutos, com os respectivos dispositivos de recarga mencionados

Primeiras impressões

Ao volante, a novidade impressiona pelo equilíbrio da carroceria, pelo silêncio e pela agilidade. O volante é bem leve e preciso, o que deixa o carro até instigante para dirigir.

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Apesar do porte mais compacto do veículo, o espaço interno é bem otimizado, pois, como dissemos, o entre-eixos é o maior que poderia ser. Outro ponto que ajuda nesse quesito é que o console central é vazado, e por isso há maior sobra de área útil no interior.

O que poderia trazer (e não o faz), na minha opinião, é o teto solar e, de repente, o funcionamento automático do porta malas.

Tem ótimos números de desempenho, e apesar do movimento ser enviado apenas às rodas da frente, trata-se de um carro bem seguro e previsível, mesmo pisando fundo no acelerador. Devido ao baixo posicionamento das baterias, aos sistemas de segurança e pneus que aderem bem ao solo, o Megane é bem plantado.

Ao mesmo tempo que vemos essa firmeza (algo proporcionado também pelos bancos que abraçam bem os ocupantes), a suspensão filtra bem as imperfeições do solo. E não é um carro duro, mesmo tendo suas rodas de 18 polegadas.

Não é por acaso que os europeus, que são um mercado extremamente maduro e consolidado, aprovaram o E-Tech, que vem fazendo sucesso por lá.

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