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Brincadeira mortal com airbag bomba nas redes. Veja como ela é e os perigos

Imagem: Reprodução / redes sociais

Do UOL, em São Paulo

24/09/2023 04h00

Cada vez mais vídeos de pessoas sentadas em cima de airbags que explodem têm se espalhado pelas redes sociais. Em todos os conteúdos, o equipamento de segurança automotiva as arremessa para cima ou em diagonal.

Enquanto há situações nas quais a pessoa está ciente da brincadeira perigosa, há outras em que o arremessado é alguém que não estava ciente e, portanto, foi vítima de pegadinha. No vídeo acima, é possível ver não só que o rapaz foi ejetado, como também que teve a sua calça rasgada e o seu sapato arremessado.

Para a brincadeira dar certo, alguém precisa acionar o airbag de forma remota. Em outros vídeos da internet, há demonstrações em que basta energizar o atuador do componente com uma bateria para deflagrá-lo.

Como é possível observar pelos vídeos, o item de segurança é extremamente potente e veloz. As bolsas costumam inflar a velocidades que podem superar os 300 km/h, com abertura total feita em menos de 50 milissegundos. Ou seja, com velocidade equivalente à máxima que muitos supercarros conseguem atingir, bem como em um intervalo de tempo menor do que um piscar de olhos.

Quais são os perigos dessa brincadeira

Da mesma forma como o airbag pode causar queimaduras por fricção até mesmo nos motoristas que se acidentam, isso pode ocorrer com quem faz a brincadeira

A força aplicada ao corpo da pessoa é tão grande que, no próprio momento do acionamento do airbag, nada impede que ela ganhe hematomas, ou até mesmo que sofra algum tipo de torção

Mas tão perigoso quanto (se não até mais) é o momento da queda. Dependendo da gravidade do impacto, pode sofrer lesões sérias, fora a perda de ar - caso a pessoa caia com a barriga para baixo

Lesões por queda podem acabar provocando mais hematomas e torções, como também luxações, quebra de ossos, rompimento de ligamentos e até outros traumatismos mais graves

Entre as partes mais vulneráveis que podemos destacar, estão a lombar, o cóccix, os punhos e os tornozelos. Entretanto, talvez a pior deles seja a cabeça

Traumas à cabeça podem gerar comprometimentos leves e passageiros, como sonolência, dores e até enjoos. Um exemplo típico disso são as concussões, comuns em traumas de moderada intensidade durante a prática de esportes, com ou sem perda de consciência. No entanto, há casos mais delicados, como sangramentos intracranianos que formam coágulos e que podem pressionar o cérebro, ou lesões diretas ao tecido nervoso. Essas lesões necessitam tratamento especializado e podem ter consequências neurológicas graves, principalmente se houver atraso no atendimento médico André Felix Gentil, neurocirurgião do Hospital Israelita Albert Einstein, ao blog da instituição médica

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