Brincadeira mortal com airbag bomba nas redes. Veja como ela é e os perigos

Cada vez mais vídeos de pessoas sentadas em cima de airbags que explodem têm se espalhado pelas redes sociais. Em todos os conteúdos, o equipamento de segurança automotiva as arremessa para cima ou em diagonal.

Enquanto há situações nas quais a pessoa está ciente da brincadeira perigosa, há outras em que o arremessado é alguém que não estava ciente e, portanto, foi vítima de pegadinha. No vídeo acima, é possível ver não só que o rapaz foi ejetado, como também que teve a sua calça rasgada e o seu sapato arremessado.

Para a brincadeira dar certo, alguém precisa acionar o airbag de forma remota. Em outros vídeos da internet, há demonstrações em que basta energizar o atuador do componente com uma bateria para deflagrá-lo.

Como é possível observar pelos vídeos, o item de segurança é extremamente potente e veloz. As bolsas costumam inflar a velocidades que podem superar os 300 km/h, com abertura total feita em menos de 50 milissegundos. Ou seja, com velocidade equivalente à máxima que muitos supercarros conseguem atingir, bem como em um intervalo de tempo menor do que um piscar de olhos.

Quais são os perigos dessa brincadeira

Da mesma forma como o airbag pode causar queimaduras por fricção até mesmo nos motoristas que se acidentam, isso pode ocorrer com quem faz a brincadeira

A força aplicada ao corpo da pessoa é tão grande que, no próprio momento do acionamento do airbag, nada impede que ela ganhe hematomas, ou até mesmo que sofra algum tipo de torção

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Mas tão perigoso quanto (se não até mais) é o momento da queda. Dependendo da gravidade do impacto, pode sofrer lesões sérias, fora a perda de ar - caso a pessoa caia com a barriga para baixo

Lesões por queda podem acabar provocando mais hematomas e torções, como também luxações, quebra de ossos, rompimento de ligamentos e até outros traumatismos mais graves

Entre as partes mais vulneráveis que podemos destacar, estão a lombar, o cóccix, os punhos e os tornozelos. Entretanto, talvez a pior deles seja a cabeça

Traumas à cabeça podem gerar comprometimentos leves e passageiros, como sonolência, dores e até enjoos. Um exemplo típico disso são as concussões, comuns em traumas de moderada intensidade durante a prática de esportes, com ou sem perda de consciência. No entanto, há casos mais delicados, como sangramentos intracranianos que formam coágulos e que podem pressionar o cérebro, ou lesões diretas ao tecido nervoso. Essas lesões necessitam tratamento especializado e podem ter consequências neurológicas graves, principalmente se houver atraso no atendimento médico André Felix Gentil, neurocirurgião do Hospital Israelita Albert Einstein, ao blog da instituição médica

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