Elétricos ficaram mais caros? Como ficaram os preços em 1º mês sem isenção
Mesmo com o retorno do imposto de importação para veículos eletrificados (elétricos e híbridos) a partir de 1º de janeiro, as marcas que vendem modelos produzidos fora do Brasil ainda não subiram os preços dos carros oferecidos por aqui.
Deste o início de 2024, os carros eletrificados são taxados de 10% a 12%, porém isso não foi repassado para o consumidor em grande parte das concessionárias que vendem elétricos e híbridos, como pôde constatar o UOL Carros após ligar para vendedores se passando por comprador.
Na BYD, elétricos como Dolphin (R$ 149.800) e Song Plus (R$ 229.800) seguem com o mesmo preço de 2023, ainda devido ao fato de que os modelos em estoque foram importados no último ano. De acordo com concessionários de São Paulo, os novos preços deverão chegar ao consumidor apenas quando se esgotarem as unidades remanescentes.
O GWM Haval, em suas versões HEV (quando o carro é capaz de regenerar a bateria) e PHEV (quando a recarrega da bateria é feita na rede elétrica), segue sendo vendido por R$ 214 mil e R$ 269 mil, respectivamente. Já o Caoa Chery iCar se manteve em R$ 119.990.
Nenhum dos futuros valores foi divulgado por vendedores das três marcas citadas acima.
Na JAC Motors, o e-JS1 segue vendido por R$ 126.900. Porém, como confirmado anteriormente pelo UOL Carros, já possui um preço fechado para seu aumento: R$ 145.900. A mesma coisa ocorre com o e-JS4, ainda comercializado por R$ 229.900, mas subirá para R$ 269.900. Estes aumentos vão além dos 10% a 12% do imposto de importação, chegando até 17%.
Na Renault, com Kwid e-tech (R$ 123.490) e o Megane e-tech (R$ 279.990), os preços também seguem os mesmos de 2023. Nenhum dos concessionários com quem o UOL Carros conversou teve aviso da montadora sobre possíveis aumentos nos preços.
Na Peugeot, o e-2008 - que estava em valor promocional até o fim de 2023 - está esgotado em São Paulo. A concessionária que o UOL Carros entrou em contato não soube informar se o veículo já retornará ao mercado mais caro.
Vale lembrar que um novo aumento na alíquota do imposto sob importação é esperado para julho, quando deverá subir para de 18% a 25%.
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