Novo carro chinês 'barato' da BYD já circula pelo Brasil; veja detalhes
A BYD agitou o mercado brasileiro em 2023 ao lançar o Dolphin, que se tornou o automóvel elétrico mais vendido do país, com 6.806 unidades emplacadas, e que obrigou rivais a reduzir preços. Agora, a marca chinesa prepara o lançamento de outro modelo 100% a baterias, ainda mais acessível: trata-se do Seagull, que aqui será rebatizado como Dolphin Mini e já teve unidades flagradas rodando pelo Brasil.
Uma foto recente que circula nas redes sociais mostra exemplares do subcompacto, que é menor do que do Dolphin de "tamanho normal", estacionadas em um local que seria o Porto de Vitória (ES).
O Dolphin Mini deverá custar aproximadamente R$ 110 mil - na mesma faixa das versões mais equipadas de compactos a combustão bons de venda, como Chevrolet Onix, Volkswagen Polo, Hyundai HB20 e Fiat Argo. O lançamento está previsto para o primeiro trimestre de 2024, logo depois do Carnaval - segundo já adiantou o colunista de UOL Carros Jorge Moraes.
Conforme Moraes, os planos são de oferecer o Mini como o automóvel elétrico mais em conta do Brasil, com potencial de superar o Dolphin e assumir a liderança em volume de vendas na sua categoria.
O Mini chega inicialmente importado, como os demais veículos da BYD hoje vendidos no Brasil, e deverá ser produzido na fábrica da montadora asiática em Camaçari (BA) a partir de 2025 - quando a unidade fabril, localizada no terreno já ocupado pela Ford, deverá iniciar suas operações em nosso país.
Como é o Dolphin Mini
O Mini mede 3,78 m de comprimento e 2,50 m de distância entre-eixos - medidas consideravelmente menores do que os 4,12 m e 2,7 m, respectivamente, do Dolphin "full size" já vendido aqui.
Subcompacto, ele leva apenas duas pessoas no banco de trás e, a julgar pelas fotos, surpreende quanto ao espaço interno. Mesmo pequeno, o Dolphin Mini tem bom aproveitamento da cabine por dispensar o motor a combustão - o que permitiu posicionar os eixos dianteiro e traseiro bem nas extremidades da carroceria.
A capacidade do porta-malas do Mini não foi divulgada, mas a estimativa é de que seja em torno de 200 litros - ante aproximadamente 345 litros do Dolphin.
Quanto ao design, o visual do novo elétrico da BYD segue a mesma escola do irmão maior Dolphin, trazendo carroceria hatch com estilo mais "caixote", que lembra uma minivan.
A dianteira, com faróis elevados em forma de cunha, posicionados rente ao capô, traz ares dos esportivos da Lamborghini. Já a traseira exibe lanternas na horizontal, unidas por uma barra que atravessa a tampa do porta-malas, como no Dolphin.
O interior do Mini é bem parecido com a cabine do Dolphin maior, incluindo o seletor de marchas em forma de botão rotativo no console central. Como no Dolphin, os bancos dianteiros trazem encosto de cabeça integrado e o painel é uma pequena tela digital de sete polegadas posicionada logo acima do volante - que, por sinal, é o mesmo do modelo já comercializado aqui.
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Quero receberA central multimídia, por sua vez, tem 10,1 polegadas e, da mesma forma que outros automóveis da BYD, pode ser posicionada na vertical por meio de um botão que, literalmente, faz a tela sensível ao toque girar.
A lista de itens de série deverá trazer recarga de celular sem fio por indução, monitor de pressão dos pneus, controle de velocidade de cruzeiro e quatro airbags. Exemplares do Mini foram fotografados com rodas de liga leve de 16 polegadas.
Em relação ao desempenho, o motor elétrico posicionado no eixo dianteiro rende aproximadamente 75 cv. Na China, a novidade está disponível com duas opções de bateria, com 30 kWh e 38,8 kWh, respectivamente.
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