Por que limite de velocidade caiu 20 km/h em importante rodovia de SP
Desde o último dia 15 de dezembro, os motoristas que trafegam na rodovia Ayrton Senna (SP-070), em São Paulo, perceberam que a viagem ficou um pouco mais lenta.
A concessionária Ecopistas, juntamente com o DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo) e a Artesp (Agência Reguladora de Transportes de São Paulo), decidiram reduzir a velocidade, em ambos os sentidos, no trecho entre São Paulo e Itaquaquecetuba, com a alegação de que os índices de acidentes são altos no local.
Há muito tempo, a velocidade máxima permitida era de 120 km/h para veículos leves e de 90 km/h para caminhões e outros veículos pesados nessa parte da rodovia. Desde meados de dezembro, entre os quilômetros 11 e 36, no sentido interior, o limite passou a ser de 100 km/h e de 80 km/h, respectivamente.
Já para os carros de passeio que vão no sentido capital, o limite agora é de 90 km/h entre os quilômetros 11 e 24, subindo para 100 km/h entre os kms 24 e 36. No caso dos veículos pesados, o limite cai para 70 km/h e 80 km/h, respectivamente. Com isso, as diminuições foram de 20 km/h e 30 km/h (a depender do trecho) para carros de passeio, ou de 10 km/h e 20 km/h (a depender do trecho) para os pesados.
Obedecendo os novos limites de velocidade, nos trechos onde a houve a redução, a viagem ficou até 3 minutos mais lenta.
Acidentes preocupam
Segundo a Ecopistas, os trechos onde a velocidade máxima caiu têm alto volume de veículos, cerca de 110 mil por dia, e concentravam aproximadamente 70% das ocorrências de acidentes de todo o Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto.
"Nosso propósito é preservar a vida e a redução de velocidade é uma ferramenta que tem se mostrado eficaz em outras rodovias. Estamos trabalhando para conscientizar os motoristas e obter êxito na diminuição desses números", afirma Fernando Ferreira, gerente de atendimento ao usuário da Ecopistas.
Para comunicar os usuários da rodovia, além das placas, a Ecopistas anunciou campanhas de cunho educativo com a utilização de faixas na rodovia, aviso nos painéis luminosos, divulgação em redes sociais e folhetos nos pedágios.
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