Estacionou na rua? 8 itens que ladrões têm levado dos carros em segundos
Embora os furtos e roubos de automóveis fiquem na mente como o principal risco, algumas peças podem ser levadas em apenas alguns segundos.
Em muitos casos, não estamos falando de componentes baratos.
O UOL Carros reuniu alguns exemplos para alertar os leitores sobre os riscos de deixar o carro estacionado na rua.
Acabamentos
Não é raro ver algum automóvel sem o acabamento entre as portas dianteiras e traseiras. Ainda mais se for uma versão esportiva ou uma peça com acabamento em preto piano ou fosca.
É o caso também de frisos, borrachões e outros detalhes destacáveis. Sem falar nas capas dos retrovisores, especialmente se for um modelo premium.
Calotinhas
Pequenos detalhes são chamarizes para os criminosos. Um bom exemplo são os símbolos e as calotinhas das rodas de liga leve, coisinhas que não exigem ferramentas especializadas, no máximo, uma chave de fenda.
Catalisador
Repletos de materiais raros e com preço de mercado elevado, os catalisadores talvez sejam um dos componentes mecânicos mais furtados. Na Inglaterra, os criminosos estão até preferindo os que equipam os híbridos, uma vez que as baixas emissões tendem a deixar as peças em melhor estado por mais tempo.
Esguicho do limpador
Embora fossem vendidas por um preço em conta, até por serem peças oferecidas no mercado, muitos furtam o esguichador do para-brisa do Volkswagen Fusca.
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Quero receberA inspiração? A Jovem Guarda! Chamada de brucutu, a peça era usada para enfeitar os anéis e colares dos músicos e jovens dos anos 60 e 70. Ainda que não seja algo que tenha voltado à moda, o furto é uma ameaça a outros carros.
E tem componentes que também costumam ser alvo da cobiça: os limpadores integrados aos faróis. Mesmo os retráteis costumam ser levados. Não é incomum ver um carro importado das antigas com as portinholas abertas. Os pequenos limpadores - aqueles que parecem um limpador de para-brisa -, um charme em Volvos antigos e companhia, também podem ser alvo da cobiça.
Emblemas e logotipos
O furto de logotipos e emblemas é algo que vem de eras atrás, mas ganhou relevância extra após a onda de crimes que focou no Volkswagen Nivus.
O crossover conta com uma peça diferente da maioria dos outros modelos, pois ela é adaptada ao funcionamento do radar do controle de cruzeiro adaptativo (ACC), cujo sensor também pode ser levado junto. Para substituir ambos, a conta chegava a mais de R$ 15 mil. Como uma maneira de combater o problema, a VW está passando os componentes aos concessionários a preço de custo.
A vulnerabilidade não é restrita apenas ao Nivus. Outros modelos da marca também contam com o logotipo e radar ACC, então vale tomar cuidado.
Mas não pense que os Volkswagen são os únicos automóveis que correm riscos ao serem deixados nas ruas. Esconder o radar atrás de um emblema especial é algo mais do que comum. E temos que lembrar que, se não está naquele lugar, o mecanismo do ACC pode estar posicionado em um espaço da grade inferior. Como precisa ler o que está no caminho para frear automaticamente ou seguir o trânsito, o dispositivo não poderia estar em outro ponto que não na frente do automóvel.
Faróis
Basta falar em furto de faróis para muitos se lembrarem dos casos que estão acontecendo com Porsches. Entretanto, isso não se resume à marca alemã. Muitos outros modelos têm faróis e lanternas que são fáceis de furtar, um problema que se torna ainda maior quando o veículo é mais antigo e tende a gerar mais demanda por peças de origem duvidosa.
Rodas de liga leve
A onda de crimes já gerou vários registros e flagrantes de carros sobre cavaletes. Algumas quadrilhas usam máquinas de parafusar e desparafusar para acelerar o processo. O crime é lucrativo não apenas pelas rodas, como também pelos pneus, muitos igualmente caros. Só que esse ponto inseguro tem uma solução fácil e barata: usar parafusos antifurto.
Símbolos
O próprio símbolo do capô era algo mais comum nos automóveis clássicos ou de marcas de alto luxo.
Um dos mais lembrados é a estrela da Mercedes-Benz. Por mais que a pecinha seja presa por um fio de metal, ainda é um ponto vulnerável. Embora não sejam nada comuns no Brasil, carrões da Rolls-Royce chegam a recolher a "mascote" Espírito do Êxtase na própria grade, algo que também pode ser feito quando a peça é tocada, frustrando o malfeitor.
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