Quem é motorista de Tesla Cybertruck que viralizou em periferia de SP

O funkeiro e influenciador digital Danielzinho Grau é o motorista do Tesla Cybertruck que chamou a atenção ao circular no Morro do Macaco, região periférica de Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo.

Em vídeo postado nas redes sociais do funkeiro, ele diz ser dono daquela que seria é a primeira unidade da picape da montadora de Elon Musk a chegar ao Brasil.

A publicação já teve mais de 18,4 milhões de visualizações e 17 mil comentários.

Mas afinal, quem é Danielzinho Grau, motorista do Tesla Cybertruck que pode custar mais de R$ 1,5 milhão?

Apesar de ser funkeiro, a popularidade dele, principalmente no Instagram onde tem 1,6 milhão de seguidores, é devido à divulgação de rifas online.

Por meio de uma plataforma, ele sorteia bens de alto valor, como barcos de luxo, carros esportivos, helicópteros e até mansões. As rifas são vendidas por valores baixos, muitas vezes custando centavos.

Além do Tesla, o funkeiro e influenciador ostenta outros carros de luxo, como Porsche, Lamborghini e Ferrari em suas redes sociais. Ele também aparece em vídeos fazendo manobras com motos e dirigindo sem capacete.

Detalhes do Tesla Cybertruck

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Imagem: Reprodução
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O Cybertruck tem três versões. A mais básica possui um motor na traseira, a intermediária tem dois motores (um em cada eixo) e a mais avançada (chamada de Cyberbeast) tem três motores.

Com capacidade de carga de 1.100 kg e podendo rebocar 5.000 kg, o Cybertruck chega aos 210 km/h em sua versão mais completa, que acelera de zero a 100 km/h em apenas 2,6 segundos.

A potência do modelo em suas três versões é de, respectivamente, 319 cv, 608 cv e 857 cv.

Rifas podem ser ilegais

No mundo dos influenciadores digitais, há todo o tipo de divulgação de apostas, rifas, sorteios e jogos de azar. Porém, o que muita gente não sabe é que muitos desses anúncios são ilegais.

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Um dos sorteios permitidos é da modalidade filantropia premiável, um título de capitalização emitido por instituições financeiras sob autorização da Susep (Superintendência de Seguros Privados), cujo resgate é destinado a entidades beneficentes.

Contudo, a prática não prevê a venda de cotas individualmente e sim a aquisição do título, que dá direito a um ou mais "números da sorte" para concorrer a prêmios.

Além da filantropia premiável, sorteios também podem ser realizados mediante autorização do Ministério da Fazenda.

É permitido, por exemplo, a uma empresa sortear veículos e outros bens "por meio da venda de seus produtos" - ou seja, uma determinada quantia gasta dá direito a um ou mais números para concorrer aos prêmios. É o que costuma acontecer em ações promocionais de shoppings, por exemplo.

No Instagram de Danielzinho Grau, acessamos um link para site com venda direta dos tais números da sorte.

Procuramos o influenciador por meio da rede social, solicitando entrevista para esclarecer se os respectivos sorteios estão legalizados, mas até o momento não obtivemos resposta.

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